Para atrair a atenção dos consumidores, o comércio usa estratégias de neuromarketing. O jeito como o preço de um produto é informado, a cor usada na parede da loja e até a música estão ali para influenciar você a gastar mais.
Alguns Exemplos:
Espaço para experimentar Quanto maior o provador de roupas, mais à vontade o consumidor fica. Isso faz com que ele passe mais tempo experimentando peças, o que aumenta as chances de compra.
Caminho maior Escadas rolantes são posicionadas de forma que o cliente precise andar pela loja inteira para encontrá-las. O objetivo é fazer com que ele passe por diversos setores da loja e seja tentado a comprar.
Visão total O pé-direito alto permite ao consumidor ter uma visão ampla. Dessa forma, tenderá a circular por toda a loja, aumentando as chances de compra.
Escolha rápida O cardápio não tem muitas opções porque, se a variedade for muito grande, o consumidor demora mais para escolher.
Cores que dão fome O vermelho estimula o apetite. Nas lanchonetes de fast food, essa cor está em logotipos, mobiliários e embalagens. O consumidor fica com mais fome e come mais rápido, dando espaço para outros clientes.
Chamar a atenção das crianças Oferecer brindes é a principal estratégia para atrair as crianças. Algumas lanchonetes até vendem os brinquedos separadamente, mas sozinhos eles custam apenas R$ 2 ou R$ 3 menos do que o kit completo.
A armadilha dos R$ 0,99 Preços que terminam em R$ 0,99 ou R$ 0,95 são chamados de "preços psicológicos" porque dão a impressão de serem menores. Um prato de R$ 29,99 parece mais perto de R$ 20 do que de R$ 30.
Primeiro os preços mais altos O cardápio costuma trazer primeiro os pratos mais altos, depois os médios e só então os mais baixos. Vendo o preço mais caro primeiro, o consumidor terá a ilusão de que o restante vale a pena.
Prato chique Nomes rebuscados de pratos fazem o cliente pagar mais. Pagar R$ 60 por um "cozido de carne" pode parecer muito, mas é aceitável num "boeuf bourguignone" (nome francês do mesmo prato).
Preço simples Os supermercados facilitam a conta nas promoções. É mais fácil vender um produto "de R$ 10 por R$ 8" do que um "de R$ 10 por R$ 7,89", porque fica mais simples calcular o desconto.
Sentido anti-horário Pesquisas mostram que clientes gastam 7% mais quando andam no sentido anti-horário, porque é mais natural para o cérebro. Na direção oposta, há desconforto. As lojas buscam uma organização de produtos para estimular o caminho natural.
Leite e ovos sempre em promoção Produtos como leite e ovos estão sempre em promoção, porque os preços são fáceis de serem lembrados. Se o preço do leite está mais baixo, o cliente tem a impressão de que tudo está mais barato.
Loja perfumada Um perfume traz lembranças e deixa o consumidor mais emotivo. Segundo pesquisa alemã, perfumar o ambiente aumenta em até 15% a probabilidade de uma venda.
Som na loja Uma pesquisa no Reino Unido revelou que uma música agradável faz o consumidor ficar mais tempo na loja, ter vontade de voltar, recomendar para outras pessoas e gastar mais.
Produto premium Alguns produtos são colocados em áreas mais nobres das lojas. Isso dá a ideia de que são mais inovadores e de maior qualidade. Geralmente, esses produtos têm margens de lucro maiores.
Foco nos produtos As lojas de informática costumam ter pé-direito baixo. O objetivo é fazer o consumidor se concentrar mais nos detalhes dos produtos, atitude essencial para a venda.
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