segunda-feira, 23 de abril de 2012

Comercial do Itaú com bebê e papel rasgado escapa de punição

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu que a campanha do Itaú, em que um bebê dá gargalhadas enquanto seu pai pica papel e o banco oferece aos clientes o extrato eletrônico ao invés do de papel, não deve ser alterada nem punida. Cabe recurso da decisão.
Na última quinta-feira, o órgão julgou a reclamação vinda de uma advogada especialista em direitos do consumidor, em que pedia que a campanha alertasse sobre a importância de os clientes conservarem seus documentos em papel por cinco anos. Segundo o Conar, a advogada alegava que os papéis são necessários para que o consumidor possa contatar o banco - e ter provas - caso passe por algum problema com a instituição financeira.



O banco afirmou que a campanha oferece aos consumidores a opção de passar a receber o extrato eletrônico ao invés do impresso. O banco disse ainda, segundo o Conar, que os clientes que optarem pela via eletrônica têm direito de receber via impressa, caso seja necessário, no período de dez anos.



Polêmicas
A campanha do Itaú já foi alvo de outras polêmicas. Em fevereiro, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) encaminhou uma carta aberta à presidência do banco Itaú Unibanco questionando a campanha. Conforme a associação, o discurso do comercial, de que a suspensão dos extratos impressos contribuiria para um mundo mais sustentável, não condiz com as características da produção de papel e celulose no Brasil, que segundo a associação teria 100% de origem em florestas plantadas.




Segundo a Abigraf, na época, pelo menos dez entidades ligadas à cadeia da comunicação impressa encaminharam cartas aos diretores do banco solicitando uma revisão conceitual da campanha. Naquele mês, por meio da assessoria de imprensa, o Itaú disse que não "desincentiva" o uso do papel.



A mesma campanha se envolveu em outra polêmica quando começou a ser veiculada: o vídeo adaptado da internet deixava à mostra uma almofada cuja estampa tem um desenho similar ao de uma folha de maconha. Nas redes sociais, internautas comentaram sobre a intenção ou não de manter a imagem atrás da cena principal. Em resposta, o banco fez outro vídeo que mostra uma entrevista com os pais do bebê, que publicaram as imagens na internet.



No final, a entrevistadora pergunta ao casal se eles sabem da repercussão sobre a almofada. A mãe do garoto diz que a almofada é apenas um objeto decorativo que ela encontrou em uma loja e gostou, a mulher afirma ainda que nunca imaginaria que o objeto geraria tanta polêmica. O pai afirma então que eles nunca usaram drogas e por isso não reconheceram a semelhança. Ao final, o casal afirma de modo bem humorado que ficaram chocados com a repercussão.

Fonte: www.terra.com.br

sábado, 21 de abril de 2012

Em busca do paladar jovem

Depos de uma pesquisa com mais de 2 mil consumidore do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com idades entre 15 e 30 anos, a Melitta percebeu que o consumidor dos seus cafés era formado por adultos maioes de 30 anos.
Para conquistar o público mais jovem, que busca a bebida como energético para se manter acordado e não pelo sabor, a empresa criou o WAKE - bebidas lácteas prontas para beber e com toque de café.
O lançamento do produto, em parceria com a Tirol, começou pelos dois Estados do Sul.
Adaptado de Zero Hora.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Blackberry amplia investimento no Brasil e reposiciona comunicação

Como reposicionar uma marca ligada ao mundo corporativo para ser tornar provedora de serviços a todos os tipos de usuários? Este é o desafio que a Research in Motion (RIM) tem para fazer a Blackberry crescer junto com a expansão do mercado de smartphones no Brasil. Sob o conceito “Para diversão. Para o trabalho. Para tudo”, a companhia pretende transmitir para os brasileiros que a marca oferece aplicativos, sistema operacional e aparelhos adequados para a necessidade de cada consumidor e busca se destacar no mercado de smartphones.
A mudança de planejamento da empresa surgiu após uma pesquisa com o público brasileiro em que os executivos da marca perceberam que a Blackberry era atrelada ao mundo dos negócios. Com intuito de mudar esta perspectiva e aumentar o seu campo de atuação, a companhia elaborou uma grande plataforma de comunicação com celebridades nacionais para transmitir a ideia de que o Blackberry é para todos.
A RIM está de olho no crescimento de vendas de smartphones no país, que fechou 2011 com uma aumento de 179%, comparado a 2010, segundo a Nielsen. “Nossa ação está relacionada à mudança que houve no mercado brasileiro, que cresce a cada ano. O país já é a sexta economia mundial e, daqui a quatro ou cinco anos, nossas estatísticas apontam que se tornará a quinta potência. Para nós é um mercado muito enorme, atrativo e queremos seguir crescendo e investindo”, ressalta Guillermo Gasparini, Diretor de Marketing da Research in Motion, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Planejamento de comunicação

Pela primeira vez, a empresa canadense mobiliza uma plataforma de comunicação totalmente voltada para o público brasileiro. A partir deste projeto, a RIM deseja mostrar um comprometimento maior com os usuários do Brasil e realçar todas as funções que um Blackbery oferece, tanto para trabalho quando para a diversão.
Para isso, a companhia contou com as celebridades Malvino Salvador, MariMoon, Sabrina Sato, Tony Belotto e João Dória Jr. em peças que circularam nos canais de TV a cabo, jornais, revista e na internet. A comunicação intitulada “Qual o seu outro lado?” mostra as atividades dos artistas diferentes daquelas conhecidas do grande público.
“Com a plataforma, buscamos nos comunicar com públicos de várias faixas etárias e gêneros. A Marimoon, por exemplo, dialoga com um público jovem e está presente nas redes sociais. Temos o João Dória que atinge o consumidor corporativo, além de Sabrina Sato que impacta um público adulto, mais geral, de mulheres e homens de diferentes classes sociais”, diz Gasparini

Etapas da Venda: Abordagem

Agora é a hora da verdade e de fazer acontecer. Visita marcada e pronto... Lá está você cara a cara com o temido comprador, aquele que decide, quem realmente paga o seu salário.

Mas muita calma nessa hora! Um vendedor preparado sabe o que fazer, sabe o que dizer e principalmente sabe ouvir. Veja o que não pode faltar para uma abordagem eficiente.

Faça as perguntas certas e efetivas. Promova o diálogo e não queira vender pelas suas razões. O entusiasmo que você tem pelo produto que vende nem sempre é recíproco e nesta hora procure descobrir quais as reais necessidades do seu cliente. È obrigatório saber o que seu cliente usa ou pretende comprar exatamente. Não é nada raro a empresa mudar a especificação de um produto ou encontrar uma nova solução devido a perspicácia do vendedor em encontrar um nova solução. Pergunte como tem sido a experiência com os produtos da concorrência, nem preciso escrever que jamais deve se falar mal de um concorrente, não é mesmo? Caso seja a primeira venda não esqueça de perguntar quais os fatores importantes para comprar de um novo fornecedor. Cada caso é um caso, mas sugiro que você elabore uma pequena lista com as perguntas que você acha importante e que não podem faltar na hora da abordagem.

A abordagem foi feita para você ouvir e não para falar. Erro número 1 na fase da abordagem é despejar informações, casos de sucesso, referências de clientes super satisfeitos com nosso produto e esquecem de OUVIR o que o cliente tem a dizer, seus sonhos, problemas, vontades, etc. Ouvir é um ato de respeito, de carinho, demonstra atenção, enfim, tudo o que seu cliente procura em um bom fornecedor.

Use sua percepção para descobrir o perfil do cliente. Existem clientes mais racionais, outros emocionais. Para os pragmáticos mostre tabelas, números que demonstrem o quanto ele pode ganhar ou reduzir custos comprando com você. Outros querem referências e casos de sucesso. Tenha um portfólio de tabelas comparativas, estimativas, telefones de contatos de referências e sempre responda as dúvidas de forma clara e objetiva. Nada de ficar dando voltas e mais voltas sem chegar a ponto algum. Dê ao cliente o que ele quer não o que você deseja que ele queira.

Fique atento ao que acontece a sua volta. Preste bastante atenção a postura corporal do cliente, seu tom de voz, vocabulário, decoração da sala, entre outros fatores. Tudo isso lhe dará dicas sobre a cultura da empresa e de como se comportar da maneira mais adequada neste relacionamento. Seja empático, crie um vínculo com o cliente e sempre demonstre interesse genuíno em ajudar. E a comissão? Esqueça a comissão! Comissão é consequência de um bom trabalho realizado. Uma boa comissão virá naturalmente.

O importante na abordagem é descobrir o que seu cliente realmente precisa e aí sim fazer sugestões, dar o que ele espera e sempre procurar superar as suas expectativas.


Paulo Araújo - palestrante e escritor. Autor de Motivação - Hoje e Sempre (editora Qualitymark), entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br

A Estratégia do Oceano Azul - O caso do maior vendedor de carros do mundo

Aos trinta e cinco anos de idade Joe Girard, o homem que viria a ser considerado o maior vendedor de carros do mundo durante 12 anos, pelo livro Guinness de Recordes Mundiais, era um verdadeiro fracassado. Havia tentado se estabelecer em diversos negócios sempre com resultados decepcionantes. Em uma tentativa desesperada para conseguir emprego, tentou entrar no negócio de venda de automóveis, e uma sucessão de fatos acabou por mudar sua vida, e também criar uma nova metodologia de vendas,não apenas para o segmento de automóveis, mas também inspirar profissionais de vendas e empresas de diversas outras áreas.

Qual seria a explicação para o sucesso tão formidável de um profissional fracassado, apenas com o ensino fundamental, que em pouco tempo tornou-se o principal vendedor de carros da América e depois foi apontado pelo Guinness book como o maior vendedor de carros do mundo, não tendo competidor a altura durante os anos em que atuou como vendedor de carros?

A história de Joe Girard foi contada no livro autobiográfico “Como Vender Qualquer Coisa a Qualquer Um”, (Editora Record, 1982). Segundo seu relato, Joe Girard vendia em torno de 1500 carros mensais, o que dava uma média superior a 5 carros zero Km por dia. Qualquer vendedor de carros, pode achar esta tarefa praticamente impossível, no entanto esta era a realidade de Girard nos últimos anos em que atuou como vendedor até sua aposentadoria. Todo este desempenho tem explicação. Ele utilizava um método de trabalho bastante inovador e baseado em idéias simples e práticas.

Tudo começou quanto Joe Girard, se viu desempregado, e passando enormes necessidades financeiras junto com sua mulher e filhos. Procurou um conhecido que era gerente de uma concessionária de automóveis e lhe pediu emprego. A princípio o conhecido lhe negou o emprego argumentando que já havia muitos vendedores para os poucos clientes que apareciam na loja. Como ele estava desesperado, propôs ao gerente um acordo em que não atenderia aos clientes que viessem à concessionária, mas apenas àqueles que ele captasse por outros meios. Esta decisão obrigou Joe Girard a criar novas maneiras de captar, conquistar e construir relacionamentos com os clientes.

Analisando a trajetória deste formidável vendedor, podemos identificar muitas das ações inovadoras propostas na estratégia do oceano azul. A base desta estratégia, como ressalta os criadores desta metodologia revolucionária, é a empresa ou o profissional criar um ambiente em que torne a concorrência irrelevante. O objetivo é superar o oceano vermelho, em que ocorre uma acirrada concorrência entre empresas ou profissionais, e descobrir um oceano azul, onde possam nadar sozinhos num ambiente sem concorrentes.

Foi justamente isto que Joe Girard conseguiu. Enquanto os outros vendedores ficavam na loja de “braços cruzados”, aguardando os clientes chegarem, ele realizava uma série de ações planejadas para atrair e conquistar continuamente novos clientes, sem concorrer com seus colegas de loja.

Algumas das ações implementadas por Joe Girard, podem ser analisadas no contexto da metodologia criada pelos autores do livro “A estratégia do oceano azul”, Cham Kim e Renee Malbourne. Os autores sugerem que é preciso realizar determinados passos para visualizar o contexto do mercado e assim implantar a estratégia.

Para os autores é preciso parar de olhar apenas para os concorrentes e começar a pensar em oportunidades alternativas. Buscar novas competências, pesquisar empresas e profissionais estratégicos que estão se saindo bem no mercado, inclusive em outras áreas, examinar sua cadeia de clientes, pois seu futuro cliente pode estar atualmente em um mercado complementar ao seu. Examinar novas maneiras de realizar negócios, de atender expectativas e de buscar clientes.

Vamos mostrar algumas das ações, que faziam parte do método de trabalho de Joe Girard, que em geral não são utilizados pela maioria dos vendedores:

· Planeje seu trabalho e trabalhe seu plano – Esta é uma idéia elementar, que todo vendedor deveria utilizar, mas que poucos põem em prática. A base de todo trabalho bem sucedido é o planejamento.
· Não faça parte do clube – Joe Girard se referia ao “clube”,como sendo aquela “rodinha” de conversa informal entre vendedores. Enquanto seus concorrentes brincavam e contavam piadas, ele fazia contato com clientes e com parceiros para que lhe enviassem novos clientes.
· Trabalhe com perdigueiros – Joe Girard chamava de perdigueiros (cães de caça), às pessoas que “caçavam” clientes para ele mediante uma comissão pré-estabelecida.
· Utilize a Lei Girard dos 250 – Segundo Girard, cada pessoas conhece, ao longo de sua vida, em média, de uma maneira mais próxima, 250 outras pessoas. Se você as tratar bem, elas promoverão seu nome positivamente junto aos seus conhecidos. E se as trata mal, você terá uma propaganda negativa junto a um número infindável de pessoas.
· O início do relacionamento com os clientes – Nas palavras de Girard “uma coisa que eu faço, e que poucos vendedores fazem, é enviar uma mensagem de agradecimento ao cliente depois de fechada a primeira venda. A maioria dos vendedores acredita que a venda acaba após assinatura do contrato, para mim a venda começa neste momento.”
· A base de um negócio são as parcerias – Mais da metade dos negócios deste vendedor vinham das parcerias que ele desenvolvia com outros profissionais de áreas correlatas, clientes antigos e fornecedores. Ele criou um sistema de bônus que enviava às pessoas que lhe indicassem clientes, e mantinha contatos freqüentes. O resultado é que recebia um número extraordinário de indicações de clientes.
· O relacionamento – Cada cliente de Joe Girard recebia mensalmente uma mensagem, sempre em dias diferentes e de forma personalizada. Na mensagem Girard lembrava aos clientes e conhecidos, que ele continuava vendendo automóveis, e que ficaria grato se este amigo voltasse a comprar com ele no futuro ou lhe enviasse um novo cliente, um amigo ou conhecido. E ao final, lembrava sempre da combinação do bônus que a pessoa receberia caso a pessoa enviada comprasse um automóvel.
· Cartão de visitas – Segundo Joe Girard, o cartão de visitas é uma arma pequena mas extremamente poderosa. Ele utilizava o cartão de visita em todas as oportunidades que tinha e em todos os contatos com pessoas. Se ia comprar uma camisa, ao barbeiro, ou quando pagava a conta em um restaurante, sempre deixava junto com o dinheiro o seu cartão de visita. Dessa forma conseguia promover seu negócio em todas as oportunidades profissionais e sociais.

Estas são algumas das ações inovadoras desenvolvidas por Joe Girard. A partir destes exemplos é possível perceber a simplicidade e a praticidade de sua metodologia e tirar algumas lições deste caso: competir em mercados altamente disputados exige um enorme esforço, se obtém poucos resultados e em geral estes resultados são frustrantes. No entanto, competir em mercados inexplorados, ou oceanos azuis como estamos denominando, permitem às empresas ou aos profissionais obter grande crescimento e ótimos resultados financeiros.

O caso Joe Girard pode servir de exemplo para muitos profissionais e empresas, não apenas do setor automobilístico, mas em outras áreas profissionais. Portanto sugerimos a estes profissionais e organizações que, a exemplo de Joe Girard, busquem inovar em sua maneira de atuação e descubram novos mercados ou novas fronteiras para seu antigo mercado, criando uma “inovação de valor” e construindo as bases para seu crescimento presente e futuro, através da estratégia do oceano azul.

Autor: Ari Lima consultor de marketing pessoal.

Marketing Olfativo: Que cheiro tem sua marca?


Por que o aroma de um creme solar lembra as férias? Por que o cheiro da fumaça da lenha queimada lembra uma imagem de inverno em família? Até há pouco tempo, ninguém parava para pensar nessas perguntas, e as empresas não tinham se dado conta do efeito que produz um aroma agradável na experiência do cliente. A maior parte das empresas baseia sua identidade corporativa na imagem (no logotipo, no patrocínio ou no mobiliário dos estabelecimentos) e no som (o fundo musical das lojas ou a melodia de um anúncio da televisão). Contudo, a emoção que evoca um odor pode ser decisiva na hora da compra e é possível identificá-lo com os valores que a marca pretende transmitir. Pode inclusive servir para melhorar a produtividade e as condições de trabalho de uma empresa.



“Há uma mudança de tendência muito importante no processo de escolha do consumidor”, observa Roberto Álvarez del Blanco, professor de Marketing do Instituto de Empresa (IE). Isto se deve à neuroeconomia, “que é a combinação da neurociência, da economia e da psicologia no estudo do processo de escolha dos indivíduos. Esta ciência analisa o papel do cérebro quando a pessoa avalia uma decisão a tomar, quando examina os riscos e as recompensas e a forma como as pessoas interagem umas com as outras”, explica. De acordo com o professor do IE, esse conhecimento permite, por exemplo, “que compreendamos com exatidão a resposta humana diante das cores, da luz e dos aromas”. Contudo, Gerard Costa, professor de Marketing da escola de negócios Esade, diz que não estamos diante de uma mudança de tendência. “A experiência relativa à percepção dos odores corporativos, porém, requer uma técnica ainda muito incipiente”, observa.


Marketing olfativo

A técnica do “marketing olfativo” é mais uma entre as várias técnicas do marketing emocional. Chegar às profundezas do cérebro do espectador está na moda. Trata-se de uma técnica cujos efeitos perduram por vários anos seguidos. “Ela surge do convencimento de que os objetos têm aroma. Partindo dessa premissa, descobre-se que as pessoas, as casas, as comunidades, as cidades, e até mesmo os países, têm seu próprio aroma”, observa Álvarez del Blanco.

Costa diz que o termo marketing olfativo entrou na moda há cerca de 15 anos, quando se começou a trabalhar com o neuromarketing. “A tendência chegou primeiramente pela publicidade subliminar e, desde então, estudam-se os estímulos que afetam positivamente o cérebro”. Além disso, somam-se ao estudo as recentes pesquisas acadêmicas de caráter científico, estabelecendo-se uma distinção entre “a associação de cheiros às lojas e o projeto de um odor corporativo”.

EUA e Japão são os países onde há mais empresas “olfativas”, isto é, companhias que investem em um cheiro próprio por meio de dispositivos que espalham perfumes nas lojas (ambientadores). A Muzak, provedora de trilha musical personalizada, produz agora também ambientadores para as empresas. A Singapur Airlines aposta no marketing dos cinco sentidos para atingir um público selecionado; a Disney utiliza essa ferramenta há 15 anos em seus parques temáticos. Primeiro, a produtora americana deu um toque de realismo a seu público de filmes de ação ao introduzir cheiro de pólvora e de borracha queimada nas salas. Depois, impregnou as ruas e parques com cheiro de pipoca para despertar o apetite dos seus clientes. O sucesso da técnica empregada pela Disney incentivou a cadeia de hotéis Hilton e Sheraton, os restaurantes Hard Rock, a linha de automóveis de luxo Lexus e a produtora de cinema Paramount a fazerem o mesmo.

Por que todos os carros novos têm o mesmo cheiro?

Pense, por exemplo, no que acontece quando o vendedor de automóveis lhe passa as instruções sobre o novo carro que você acaba de comprar. Além de se referir à beleza dele, elogiar seu espaço interno, suas linhas modernas, o carro novo também cheira a novo, não é verdade? Não é coincidência o fato de que todos os carros novos “cheirem a novo”. Trata-se de um odor resultante de muitas horas de dedicação de um grupo de especialistas no assunto. “Há aromas específicos e outros que são universais”, explica Álvarez del Blanco. E acrescenta: “Não podemos nos esquecer de que o olfato é o mais primitivo de todos os sentidos. O ser humano tem mil genes relacionados ao olfato. Cerca de 60% estão hoje inativos. O ser humano pode distinguir entre dez mil odores distintos. Não é nada comparável aos cães, que são capazes de identificar cem mil, e aos ratos, que conseguem diferenciar entre 200.000 odores.”

Contudo, criar o aroma de uma marca não é nada fácil. Costa explica que “deveria ser um processo baseado no posicionamento que desejo dar à minha marca, além de ser algo integrado ao mix de marketing de minha empresa e coerente com ele”. O professor da Esade cita como exemplo o sucesso mundial da Singapur Airlines, que “soube construir um odor específico para sua marca em sintonia com outros aspectos do marketing da empresa tomando por base no posicionamento que queria dar à companhia: um toque oriental”.

Em 2003, o marketing de aromas movimentou cerca de 30 milhões de dólares em todo o mundo, e espera-se que chegue a 220 milhões em 2010. Na Espanha, o marketing do olfato é uma técnica ainda incipiente, embora o mercado de ambientadores para o lar e para o automóvel tenha crescido 74% nos últimos quatro anos. Ambos os professores concordam que esse marketing encontra-se ainda em fase inicial, e que ainda há um longo caminho a percorrer. “Nos EUA, o marketing de odores encontra-se mais avançado do que em qualquer outro lugar. Na Espanha, ainda é cedo para uma avaliação. O setor que mais investe nesse tipo de marketing é, principalmente, o de automóveis”, lembra Álvarez del Blanco.

A A de Aroma, uma empresa com um mês de funcionamento, trabalha com a identidade olfativa das empresas de alimento de preparo rápido Pans & Company, Rodilla e Dunkin’ Donuts, mas atua também em outros setores: ela tem entre seus clientes a Telefônica (telecomunicações), Cinesa (cinema), AC Hoteles y Mango (moda). A A de Aroma elabora fragrâncias personalizadas para cada empresa em função dos valores que a marca deseja reforçar, e implanta dispensadores de perfumes em seu estabelecimentos cujos cartuchos são trocados uma vez por mês.


O ser humano é capaz de se lembrar de dez mil aromas diferentes

Um estudo da Universidade Rockefeller (Nova York) revelou, em 1999, que o ser humano é capaz de se lembrar de 35% dos odores que sente, ante 5% do que vê, 2% do que ouvem e 1% daquilo que tocam. Além disso, a memória pode reter até 10.000 aromas distintos, ao passo que reconhece apenas 200 cores, de acordo com a pesquisa feita pelos cientistas Richard Axel e Linda Buck, vencedores do prêmio Nobel de medicina de 2004.


Comprovou-se também que uma empresa que tenha aroma próprio vende mais do que outra que não possui nenhuma fragrância específica. “Isto acarreta uma diferenciação extraordinária para a marca. Trata-se de uma singularidade que a afeta de modo cabal. As associações estereotipadas são valiosas, fidelizam o cliente e, principalmente, engendram uma qualidade que é tesouro de toda marca”, revela Álvarez del Blanco. Costa acrescenta alguns matizes: “Normalmente, os odores fortes vendem mais. Por exemplo, deixar aberto o forno com pães recém-assados em uma padaria é uma maneira de atrair o cliente que passa pela rua e que se deixa levar pelo aroma agradável que desprende do pão fresco.”

Assim, o odor de um creme solar lembra as férias; a torta de maçã quente evoca uma reunião de família e uma fragrância de brisa marinha é sinônimo de liberdade. Contudo, 83% dos investimentos publicitários se concentram em mensagens que procuram seduzir os olhos e os ouvidos, deixando de conquistar os demais sentidos. Álvarez del Blanco lembra que “o aroma percebido pelo olfato dever ser coerente com a atividade da marca para que o efeito seja agradável”. Portanto, quando se atinge esse objetivo, o cliente tem uma sensação “agradável, de ordem e de profissionalismo”. Contudo, é preciso levar em conta que “somente os odores relacionados com a natureza são odores globais”, lembra Costa. Não se deve esquecer também que, culturalmente, os odores são percebidos de maneira distinta de acordo com o lugar de origem do indivíduo. Contudo, os especialistas estão de acordo em relação ao fato de que os clientes compram experiências, e não produtos. “O odor se associa ao momento em que sinto o desejo de adquirir um produto ou serviço, e não à marca em si. Minha experiência com um determinado produto em casa vai muito além disso”, diz Costa.
Publicado no site wharton.universia.net 

Vivo apresenta nova fase com animação


Tudo que era Telefônica virou Vivo, e para comunicar a nova fase, a marca apresenta uma nova campanha resgatando a mesma música de 2003, quando a empresa foi lançada. O slogan “Vivo. Conectados vivemos melhor.”, criado pela agência Africa, assina um comercial que poderia ser como qualquer um outro da operadora nesses últimos 9 anos: cenas pelo Brasil, gente cantando e um locutor com discurso expositivo.

Porém, a produção da Vetor Zero/Lobo faz com que seja impossível ignorar o filme.

Uma animação em 3D nunca antes vista na publicidade brasileira, com a criação de mais de 50 personagens. Ideal para representar também a nova marca da Vivo, que antes era chapada, e agora ganhou volume.

Além do comercial na TV, que estreia nesse domingo, a campanha promete conteúdo especial para redes sociais, como diferentes filmes e vinhetas dos personagens.

Chevrolet lança desafio para promover Sonic


A Chevrolet desenvolveu uma ação que mescla realidade à internet para o lançamento do Chevrolet Sonic no Brasil. O modelo chega ao país em junho e para promover o automóvel a montadora criou um jogo que será realizado em duas etapas: uma completamente online e outra no mundo real. Até o dia 13 de maio, a marca convida os internautas a participarem de desafios no Facebook, tentando descobrir a localização do Chevrolet Sonic no Brasil.

Os cinco consumidores que alcançarem as pontuações mais altas serão aprovados para a segunda fase. A etapa seguinte começa após o dia 13 de maio e consiste em uma prova final na cidade onde o carro está escondido.

O vencedor será premiado com o primeiro modelo da marca disponibilizado para o mercado brasileiro. A ação é assinada pela agência AG2 Publicis Modem. Com o lançamento, que será comercializado nas versões hatch e sedan, a Chevrolet quer ganhar espaço na categoria de compactos premium.

Comercial "dramático" da TNT já é o 2º mais compartilhado da história



 De tempos em tempos, uma propaganda torna-se merecidamente viral e cai nas graças do público, resultando em milhões de visualizações no YouTube e carisma mundial. No ano passado, a felizarda foi a Volkswagen, com seu pequeno Darth Vader no filme "The Force", criado para o Super Bowl. Agora, quem chega ao segundo lugar é a TNT.

No comercial que promove o lançamento do seu canal HD na Bélgica, a TV por assinatura colocou um grande botão vermelho no meio da Flemish Square, abaixo de uma seta com a frase "Aperte para adicionar drama", e deixou a história correr naturalmente, para depois editar tudo em um filme.

Menos de uma semana após ser publicado no YouTube, a propaganda já passa de 21 milhões de visualizações e 3 milhões de compartilhamentos, tornando-se a segunda mais vista da história, de acordo com a Unruly, uma empresa de monitoramento de campanhas virais. Apenas “The Force" foi compartilhada mais vezes. Nem o filme da própria Volkswagen para o Super Bowl deste ano, uma continuidade da badalada campanha de 2011, conseguiu bater o recorde.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Análise Ambiente de Marketing




MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA "SAÚDE NAS ESCOLAS".

Ambiente Sociocultural

A REDE GLOBO ESTÁ LIGADÍSSIMA COM O CRESCIMENTO DO BRASIL.

Ambiente Demográfico

AVON LANÇA PRIMEIRO SIMULADOR DE MAQUIAGEM GRATUITO PARA IPHONE, IPOD E IPAD NO BRASIL.

 Ambiente Tecnológico
CRIA NOVO FILME PARA JORNAL/PORTAL VOZ DA COMUNIDADE.

 Ambiente Sociocultural

ITAÚ ESPANTA PERRENGUE DE UNIVERSITÁRIOS COM CAMPANHA CRIADA PELA F.BIZ.
Ambiente Econômico
CAMPANHA DA NATURA.
Ambiente Natural