domingo, 27 de maio de 2012

Neuromarketing: veja técnicas usadas pelo comércio para "enganar o cérebro" e fazer o cliente gastar mais

Para atrair a atenção dos consumidores, o comércio usa estratégias de neuromarketing. O jeito como o preço de um produto é informado, a cor usada na parede da loja e até a música estão ali para influenciar você a gastar mais.
Alguns Exemplos:

Espaço para experimentar  Quanto maior o provador de roupas, mais à vontade o consumidor fica. Isso faz com que ele passe mais tempo experimentando peças, o que aumenta as chances de compra.

Caminho maior  Escadas rolantes são posicionadas de forma que o cliente precise andar pela loja inteira para encontrá-las. O objetivo é fazer com que ele passe por diversos setores da loja e seja tentado a comprar.

Visão total  O pé-direito alto permite ao consumidor ter uma visão ampla. Dessa forma, tenderá a circular por toda a loja, aumentando as chances de compra.


Escolha rápida  O cardápio não tem muitas opções porque, se a variedade for muito grande, o consumidor demora mais para escolher.

Cores que dão fome  O vermelho estimula o apetite. Nas lanchonetes de fast food, essa cor está em logotipos, mobiliários e embalagens. O consumidor fica com mais fome e come mais rápido, dando espaço para outros clientes.

Chamar a atenção das crianças  Oferecer brindes é a principal estratégia para atrair as crianças. Algumas lanchonetes até vendem os brinquedos separadamente, mas sozinhos eles custam apenas R$ 2 ou R$ 3 menos do que o kit completo.

A armadilha dos R$ 0,99  Preços que terminam em R$ 0,99 ou R$ 0,95 são chamados de "preços psicológicos" porque dão a impressão de serem menores. Um prato de R$ 29,99 parece mais perto de R$ 20 do que de R$ 30.

Primeiro os preços mais altos  O cardápio costuma trazer primeiro os pratos mais altos, depois os médios e só então os mais baixos. Vendo o preço mais caro primeiro, o consumidor terá a ilusão de que o restante vale a pena.

Prato chique  Nomes rebuscados de pratos fazem o cliente pagar mais. Pagar R$ 60 por um "cozido de carne" pode parecer muito, mas é aceitável num "boeuf bourguignone" (nome francês do mesmo prato).

Preço simples  Os supermercados facilitam a conta nas promoções. É mais fácil vender um produto "de R$ 10 por R$ 8" do que um "de R$ 10 por R$ 7,89", porque fica mais simples calcular o desconto.

Sentido anti-horário  Pesquisas mostram que clientes gastam 7% mais quando andam no sentido anti-horário, porque é mais natural para o cérebro. Na direção oposta, há desconforto. As lojas buscam uma organização de produtos para estimular o caminho natural.

Leite e ovos sempre em promoção  Produtos como leite e ovos estão sempre em promoção, porque os preços são fáceis de serem lembrados. Se o preço do leite está mais baixo, o cliente tem a impressão de que tudo está mais barato.

Loja perfumada  Um perfume traz lembranças e deixa o consumidor mais emotivo. Segundo pesquisa alemã, perfumar o ambiente aumenta em até 15% a probabilidade de uma venda.

Som na loja  Uma pesquisa no Reino Unido revelou que uma música agradável faz o consumidor ficar mais tempo na loja, ter vontade de voltar, recomendar para outras pessoas e gastar mais.

Produto premium  Alguns produtos são colocados em áreas mais nobres das lojas. Isso dá a ideia de que são mais inovadores e de maior qualidade. Geralmente, esses produtos têm margens de lucro maiores.

Foco nos produtos  As lojas de informática costumam ter pé-direito baixo. O objetivo é fazer o consumidor se concentrar mais nos detalhes dos produtos, atitude essencial para a venda.


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