quinta-feira, 29 de março de 2012

Sadia cria produtos em parceria com internautas


A SADIA resolveu pedir a colaboração dos consumidores para lançar dois novos produtos. Em abril, a empresa coloca nos pontos de venda as versões Molho Churrasco e Molho Picante, que ampliam a linha Hot Pocket. As novidades são resultado da ação que disponibilizou o game Hot Combat na fan page da marca desde fevereiro. A iniciativa convidou os internautas a “batalharem” pelo seu molho preferido entre cinco opções para compor o novo X-Burguer: Picante, Italiano, Teriyaki, Cebola e Churrasco, de onde saíram os dois vencedores.

A estreia dos produtos será no festival de música Lollapalloza, realizado nos dias 7 e 8 de abril, em São Paulo. A Sadia comemora ainda os resultados da estratégia. No período da ação, a marca ganhou cerca de 32 mil novos fãs no Facebook, chegando a 190 mil seguidores, e teve sete mil participantes no jogo.

Esta é a primeira vez que a empresa utiliza as redes sociais para criar um lançamento e todos que optaram pelos sanduíches vencedores na disputa ganharão um prêmio: o jogo Hot Combat Baralho, com cartas que ilustram as fotos dos internautas em seus perfis do Facebook.
Fonte: http://exame.abril.com.br/marketing

Conar suspende comercial da Red Bull sobre milagre de Jesus


Mais de 200 reclamações de consumidores ao Conar, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, levaram o comercial "Nazaré", da Red Bull, a julgamento ontem, seguido pela suspensão da veiculação do filme. O anúncio mostra Jesus em uma barca, acompanhado de dois de seus discípulos. Após alguns segundos, Jesus diz, entediado, que vai para casa, e segue seu caminho, saindo da barca e caminhando sobre as águas.

Um dos discípulos o questiona: "Jesus, por Deus, como você anda sobre as águas?", ao que o outro discípulo responde: "Calma, Pedro, ele só tomou Red Bull". Jesus, então, esclarece: "Você só tem que ficar esperto onde tem pedra".

Segundo a assessoria de imprensa do Conar, o órgão decidiu recomendar a suspensão do comercial por entender que a peça "desrespeita um objeto de fé religiosa". A recomendação também vale para o futuro, caso a Red Bull faça outras peças seguindo a mesma linha criativa.

Fonte:http://exame.abril.com.br/marketing

FIAT lança ovo de Páscoa


A Fiat, em parceria com a Top Cau, está lançando um ovo de Páscoa inspirado em seu carro Cinquecento. O chocolate faz parte da plataforma Fiat Toys, da montadora.

A edição especial é composta por um ovo de chocolate de 270 gramas e uma miniatura do Novo Fiat Cinquecento, disponível em quatro cores - preto, branco, amarelo e vermelho.


O ovo, feito com chocolate ao leite, amendoim, castanha de caju e avelã, e recheado com bombom de cereja negra, será lançado e distribuído pela Top Cau.


As vendas começam hoje, somente nas Lojas Americanas, e o produto será promovido apenas em ações de marketing nos pontos de venda.


O preço sugerido é 25 reais

Fonte: http://exame.abril.com.br/marketing

quinta-feira, 15 de março de 2012

Natura: Pioneira em Marketing Verde no Brasil


Segundo pesquisa realizada na Europa, os países que mais valorizam produtos ecologicamente corretos são: Espanha(83%), Rússia(76%) e Alemanha (73%). O “mercado verde” ainda é jovem no Brasil, e, portanto possui pouca concorrência. Com isso, as empresas que saíram na frente, como é o caso da NATURA, por exemplo, apresentam importante diferencial competitivo em relação aos concorrentes.

A NATURA se destacou com a linha de produtos denominada EKOS, nome sugestivo para o produto em termos de ecologia. A empresa buscou comprar matérias primas vegetais, extraídas sem prejudicar o meio ambiente. Como informado na página na Internet da empresa
, as fórmulas são totalmente biodegradáveis, decompondo-se em até 28 dias.

A embalagem prevê a utilização de papel e resinas plásticas recicláveis. Outro aspecto que vale ressaltar é que a empresa aderiu a um programa de certificação de ativos, intensificando o “efeito cascata” com a busca pela certificação ambiental dos fornecedores, o que garante um manejo florestal sustentável.

Para isso, a NATURA investiu nada menos que R$ 11 milhões em Marketing Verde, pelo que parece tendo um resultado melhor que esperado. Afinal, de acordo com a campanha da empresa, o consumidor deixa de comprar apenas um sabonete ou creme hidratante e passa a adquirir um produto mais natural, com características próprias brasileiras e que contribui de forma decisiva para a preservação da nossa fauna ou flora. Assim, a natura agrega valores ao produto, diferenciando-o do mercado, ou seja, o consumidor não compra somente um produto e sim a sensação de que está sendo ecologicamente correto e contribuindo para o futuro das próximas gerações.

O “Mercado Verde” trabalha com tendências atuais e futuras, com novos hábitos de consumidores, novos produtos e novos mercados, mas também com o reposicionamento de produtos/serviços antigos. Isso porque, iniciativas como a da NATURA mostram que a empresa poderá atender ao consumidor “consciente/acomodado” - que tem o conhecimento da necessidade de preservar, mas não quer mudar os hábitos e acredita que ao comprar produtos ecológicos já se isenta de sua parcela de culpa, e ao consumidor “ecologicamente correto” - que luta contra velhos padrões e costumes.


Fonte: www.natura.com.br

Campanha da Nissan


Depois de detectar a baixa lembrança da marca entre os consumidores, a Nissan resolveu aventurar-se em campanhas mais ousadas, especialmente na internet.

O risco, nesses casos, é de a ousadia soar apelativa demais, jogando o nome da marca na lama. No caso de sua mais recente aposta nas mídias, a campanha “Pônei maldito” a Nissan provou que não têm medo algum de colocar sua picape Frontier no barro já que seus 172 cavalos teriam força suficiente para sair de qualquer atoleiro.

Não é que deu certo? “Pônei maldito, pônei maldito, venha com a gente atolar! Odeio barro, odeio lama, que nojinho, não vou sair do lugar!” virou o hit do momento e promete não sair da cabeça tão cedo.

Falem bem, falem mal, mas falem do pônei maldito

O briefing da marca japonesa à agência Lew´Lara\TBWA também foi ousado. “Como nossas pesquisas detectaram baixa lembrança da marca entre os consumidores brasileiros, queríamos um comercial que fosse alegre, divertido, que as pessoas sentissem prazer em comentar com os amigos no boteco, além de ser recomendado nos e-mails e nas redes sociais”, diz Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan do Brasil.

A agência fez a lição de casa. Sabe-se lá por qual motivação inconsciente, os inusitados e fofos pôneis viraram o assunto da vez. Só se fala – bem ou mal – nos malditos pôneis. São mais de dois milhões de acessos ao vídeo no Youtube e quase 300 mil recomendações. Os pôneis chegaram ao primeiro lugar no “Trend Topics” (os termos mais citados do Twitter), já viraram emoticons e ganharam discussões filosóficas nas redes.

Fonte: www.webmotors.com.br

Embalagem: Ótima ferramenta de marketing


Com 2/3 das decisões de compra sendo decididas no ponto-de-venda e a publicidade convencional perdendo credibilidade, algumas outras áreas do marketing estão ganhando mais espaço. Como melhor atendimento, CRM, lojas mais bem pensadas e embalagem.

O livro Shopper Marketing se dedica aos 2/3 dos consumidores, abordando vários fatores que os influenciam na hora compra, sob perspectivas de vários profissionais. Um desses profissionais é Scott Young, presidente da Perception Reasearch Services, que conduz mais de 750 pesquisas todo ano sobre embalagem e comportamento do consumidor no varejo.

Scott descreveu os 6 princípios para uma embalagem eficiente. Não se trata apenas de design, mas de resultado. Como o caso da nova embalagem Heinz, que aumentou o consumo de ketchup em 68%. Uma boa embalagem é aquela que ajuda a vender mais e solucionar a famosa dúvida “qual devo levar?”.

·         Embalagem visível. Contraste é a chave. Quando todas as marcas gritam na gôndola, simplicidade pode funcionar. DICAS: Grandes pedaços de uma cor só, logomarca grande cercada de espaço em branco. EX: Kuat.

·         Embalagem útil. A quantidade de opções é cada vez maior. Por isso, marcas inteligentes vão além da sua categoria. O que define sua posição é a utilidade, especialmente se um produto serve para várias coisas. DICAS: layout consistente e fácil de comparar. EX: Ilhas, produtos de categorias diferentes próximos uns dos outros, produtos no caixa.

·         Embalagem com diferenciação. Não é segredo que boa parte das decisões são tomadas com base em fatores emocionais e intuitivos. Sendo assim, a embalagem precisa conter os fatores-chave da marca. DICA: o design precisa ser mais eficiente (mostrando fatos) ou mais saudável ou mais autêntico (único) ou mais moderno que a concorrência à primeira vista.

·         Embalagem com uma única mensagem. Assim como na propaganda, ou você diz uma coisa ou o consumidor não assimila nada. DICA: Mais informação, não fará o consumidor gastar mais tempo lendo, apenas diluirá a mensagem principal.

·         Embalagem para aumentar o consumo. Como a história da pasta de dente cujo o consumo aumentou depois que mudaram o tubo, fazendo sair mais pasta. Ou como a nova embalagem Heinz citada no começo do post que aumentou o consumo em 68%. Embalagem eficiente é que aumenta vendas e se aumenta vendas, aumentando consumo. DICA: Criação de embalagens “prontas pra consumo”, fáceis de estocar e que evitam desperdício. EX: Embalagem quadrada de cereal.

·         Embalagem sustentável. As pessoas querem fazer o certo. Seja por anseios próprios ou por receio do que os outros vão pensar. Em muitos casos, é uma relação ganha-ganha. A empresa economiza e o consumidor compra algo ecologicamente correto.

Fonte: www.pequenoguru.com.br

Estudo de caso Budweiser






A cerveja Budweiser Lager foi lançada em 1876 pela E. Anheuser & Co., de St. Louis. Hoje, a Anheuser-Busch
é a maior cervejaria do mundo em termos de volume e compete em inúmeros mercados. Além da Budweiser,
líder no mercado norte-americano, a empresa detém mais de 30 marcas diferentes de cerveja, diversas outras
bebidas alcoólicas e não alcoólicas, um grupo de parques temáticos e uma imobiliária.
Embora mantenha métodos tradicionais na produção de cerveja, a Anheuser-Busch adotou novas abordagens
tecnológicas que aprimoram seu negócio e a efi cácia de seu marketing. Em 1997, o presidente August Busch III
prometeu tornar a empresa líder na identifi cação dos padrões de compra dos clientes. O segredo para analisar
em tempo real a efetividade do marketing são dados oportunos: obter informações dos atacadistas e varejistas
sobre o que é vendido, onde e como.
“Os dados obtidos do atacado e do varejo tornaram-se a força vital de nossa organização”, revela Joe Patti,
vice-presidente para planejamento de varejo e gerenciamento de categoria. Assim, a Anheuser-Busch criou o
BudNET para conectar-se com os atacadistas, varejistas e outros parceiros de negócios. O sistema inclui relatório
de vendas, desenvolvimento de clientes, informações sobre promoções no varejo e projeções de vendas
semanais, assim como uma ampla gama de funções relacionadas a logística. O BudNET é o canal de informações
para um sistema da Anheuser-Busch chamado Wears (Wholesaler Equity Agreement Reporting System). Com o
BudNET, o pessoal de entrega dos 700 distribuidores da Budweiser nos Estados Unidos podem ser os olhos e os
ouvidos da cervejaria.
O Wears e o BudNET fazem muito mais do que controlar o fl uxo de Buds nas prateleiras dos varejistas. Usando
um computador portátil com leitor de código de barras, os entregadores também coletam dados sobre produtos
concorrentes, identifi cando o que está na prateleira ao lado. Ao fi nal do dia, a Anheuser-Busch reúne os dados e
procura tendências. “Se a Anheuser-Busch perder espaço de prateleira em uma loja de Clarksville, no Tennessee,
saberá imediatamente”, garante Joe Thompson, presidente do Independent Beverage Group, uma empresa de
pesquisa e consultoria. “Eles são melhores nisso do que qualquer um, incluindo a Coca-Cola.”
Entender os consumidores signifi ca mais do que apenas coletar dados sobre seu produto ou o produto do concorrente.
A Anheuser-Busch também analisa dados de códigos de barras publicados pela Information Resources
Inc. (IRI) para acompanhar o comportamento de compra do consumidor em relação a uma ampla variedade de
produtos. Assim, após examinar dados sobre mudanças nos hábitos alimentares dos consumidores em outros
grupos de alimentos, foi lançada com sucesso a Michelob Ultra, uma cerveja com baixo teor de carboidratos.
Dados detalhados também ajudam a aprimorar o marketing e o sortimento de produtos da Anheuser. Com
dados organizados por loja, ela pode criar materiais de marketing dirigido. Por exemplo, no bairro Castro, em
São Francisco, os pôsteres exibem modelos gays — coisa que não ocorre no bairro Mission. Melhores dados
ajudam igualmente a prever vendas locais durante feriados: é importante saber, por exemplo, que em Atlanta
se comemora mais o Quatro de Julho (Dia da Independência) do que o dia de São Patrício. Dados demográfi cos
ajudam a Anheuser-Busch a saber onde as latas vendem melhor do que as garrafas (nos bairros de classe C e
D), e levaram a empresa a lançar diversas bebidas com inspiração latina, como Tequiza e Sauza Diablo, voltadas
ao crescente mercado hispânico.
A Anheuser-Busch usa uma variedade de fontes de dados internas e externas — incluindo dados demográfi -
cos de consumo, de ponto-de-venda e de mercado — para orientar decisões quanto ao sortimento de produtos.
Nesse aspecto, ela adota o padrão do setor, composto por seis etapas; denominado Effi cient Item Assortment
(EIA), que é publicado pelo Food Marketing Institute. Um software, desenvolvido em parceria com um fornecedor
externo, cria uma listagem mestra de sortimento de produtos para lojas individuais e grupos de lojas.
Essa ferramenta ganhou o prêmio Technology Leadership Award (liderança em tecnologia) da revista Consumer Goods Technology (CGT).

A empresa também utiliza TI no âmbito internacional. O site Budexchange.co.uk, hospedado no BudNET,
rastreia dados-chave e vendas nos 5 mil pontos-de-venda britânicos. O sistema premia a lealdade dos clientes
empresariais com materiais de suporte da marca Budweiser. A Anheuser-Busch utiliza os dados fornecidos pelos
pontos-de-venda em seu programa de comunicações de marketing segmentado. Em um mercado em que as
vendas totais caíram 5,7 por cento, as vendas da Budweiser aumentaram 7 por cento.
A Anheuser-Busch continua a expandir sua rede de informações empregando seu poder de mercado para
melhorar a coleta e o compartilhamento de dados. Segundo August Busch IV, presidente de operações domésticas,
“cervejarias e atacadistas com orientação clara para dados terão uma vantagem competitiva distinta”. E
dados sobre participação de mercado confi rmam o sucesso da estratégia da empresa — a fatia de mercado da
Anheuser-Busch cresceu de 48,9 por cento em 2002 para 50,1 por cento em 2003.



Questões para discussão


1. Quais são os fatores-chave para o sucesso da Anheuser-Busch?


Podem ser considerados fatores-chave do sucesso alcançado pela cervejaria Anheuser-Busch as novas abordagens tecnológicas adotadas que aprimoraram seu negócio e a eficácia de seu marketing. O desenvolvimento de sistemas como o BudNET e o Wears proporcionaram uma coleta de informações preciosas sobre os consumidores, varejistas e concorrentes. Fontes externas, como o IRI, também foram consultadas e permitem que a empresa analisando estes dados projete tendências de mercado, além de melhorar o sortimento de produtos e implantar um marketing específico por regiões.


 2. Em que pontos a Anheuser-Busch está vulnerável? Com o que deveria tomar cuidado?


A Anheuser-Busch foca a identificação dos padrões de compra dos clientes e para isso utiliza diversas fontes de dados. A empresa pode estar vulnerável quanto à qualidade das variáveis coletadas. Por isso é necessário ter uma atenção especial com a classificação dos dados, para que quando agrupados gerem informações realmente relevantes para o planejamento da organização.


3. Que recomendações você faria aos executivos de marketing da Anheuser-Busch?


Os executivos de marketing da Anheuser-Busch devem continuar com a atual estratégia de marketing sempre inovando e promovendo as mudanças e melhorias que acompanham o ritmo de mercado. O sucesso da empresa é nítido, já que ao contrário das concorrentes obteve aumento de vendas e de participação no mercado. A cervejaria deve manter a postura de investir em marketing dirigido, pois atende as necessidades dos consumidores de várias regiões, os quais muitas vezes possuem diferentes culturas e gostos.