sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Bob's testa embalagem comestível

Entre espanto e curiosidade, clientes da loja de Ipanema da rede de lanchonetes Bob's, foram convidados no começo do mês a experimentar uma novidade. Não se tratava de um novo hambúrguer, mas sim da embalagem que protege o lanche, também feita à base de material comestível.
A campanha com objetivo de mostrar o "lado irresistível" dos hambúrgueres durou apenas um dia. "Devido aos cuidados de higiene e armazenagem do papel, acreditamos que seria muito difícil tornar a embalagem definitiva", diz Marcello Noronha, diretor de criação da agência NBS, responsável pela criação do anúncio.
Apesar do estranhamento, a agência explica que a embalagem importada da Holanda e preparada com fécula de batata, óleo vegetal e água, não possui sabor identíficavel.
Sem citar números exatos, a empresa diz que apenas 20% das pessoas não quiseram experimentar a novidade.
Sem divulgação na TV, a campanha já alcançou 100 mil visualizações em sites de vídeos na internet.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Skol lança sorvete de cerveja em janeiro

Quem gosta de tomar uma “gelada” no verão tem mais um motivo para comemorar a estação mais quente do ano. A Skol vai lançar um sorvete sabor cerveja em janeiro de 2013, em uma versão massa, com textura cremosa, no pote de 150 ml.
Assim como a bebida, a venda será restrita para maiores de 18 anos e terá tempo limitado em alguns bares de São Paulo e Rio de Janeiro.
“A Skol é hoje mais do que uma marca de cerveja. Buscamos, cada vez mais, estarmos próximos dos nossos consumidores, por meio de ações e produtos que busquem sempre surpreender o consumidor, além de antecipar tendências do mercado. Queremos que esta seja a sobremesa do verão”, explica Maria Fernanda Albuquerque, gerente de comunicação da marca.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Gol 2 portas: Bebeto e filho nascido em 94 estrelam anúncio

A Volkswagen começou a veicular na noite da quarta-feira o filme publicitário para o Novo Gol duas portas. A campanha é estrelada pelo ex-jogador Bebeto e seu filho Mattheus, que foi o homenageado na famosa comemoração de um gol contra a Holanda na Copa do Mundo de 1994. A criação é da AlmapBBDO.
De acordo com a montadora, é a primeira vez que pai e filho participam juntos de um comercial. "No momento das gravações, passava um filme na minha cabeça, daquele dia que vai ficar guardado pra sempre em minha memória", disse Bebeto.
A versão duas portas do Novo Gol foi lançada durante o 27º Salão do Automóvel de São Paulo e chega às lojas da marca a partir de R$ 26.690, com motor 1.0 l, cerca de R$ 1.300 a menos do que a versão quatro portas. Já equipado com motor 1.6, o modelo parte de R$ 30.590.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A pedido da Globo, Roberto Justus tira comercial com Murilo Benício do ar

Roberto Justus, presidente da NewComm, empresa detentora da VML, agência responsável pelo projeto, em entrevista ao jornal "Meio & Mensagem" assumiu o erro e pediu desculpa pela falha: "Reconheço nosso erro. Um grupo com a nossa experiência jamais poderia ter entrado em uma roubada como esta. Não deixaremos prejuízo financeiro para o nosso cliente”, disse o empresário. “Talvez nosso pessoal tenha imaginado que na internet podia. Mas está claro que não pode. Houve uma sucessão de erros que me deixa triste com a minha própria empresa”, concluiu ele.
Na campanha, Murilo Benício fala: “essas fotos eu já vi”, insinuando o caso das imagens de Carminha, personagem de Adriana Esteves na trama, com o amante Max, interpretado por Marcello Novaes.

Globo entra com pedido no Conar para tirar campanha com Tufão do ar

A Globo entrou, nesta quinta-feira 11, com pedido no Conar para tirar do ar a campanha publicitária da Vivo que usa o personagem Tufão, interpretado pelo ator Murilo Benício na novela Avenida Brasil.
O argumento é que é vedado o uso de personagem da novela para a campanhas publicitárias.
Na quarta-feira 10, a agência VML, responsável pela ação, tirou o vídeo do ar, mas mesmo assim, a Globo entrou com o pedido no Conar.
O Conar vai examinar a questão.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vivo "penaliza" desconectados e retira da web vídeo com Tufão

A Vivo retirou do Facebook na terça-feira o vídeo com o ator Murilo Benício, interpretando o personagem Tufão da novela Avenida Brasil, da TV Globo. Na peça, divulgada na segunda-feira, o ator lamenta ser "sempre o último a saber das coisas". "O Brasil inteiro sabia, estava tudo debaixo do meu nariz e eu nem desconfiava", diz. Na mensagem, a empresa diz que "Quem viu, viu. Quem não viu, Tá desconectado".
Para a diretora de imagem e comunicação da Vivo, Cris Duclos, o cliente precisa estar conectado todos os dias. A ação é assinada pela VML em parceria com a Y&R. "Usamos o carisma e a popularidade do ator Murilo Benício para chamar a atenção do público e gerar o compartilhamento do vídeo", disse o vice-presidente de criação da VML, Vitor Knijnik.
Para quem não viu o vídeo, ele apresenta "Tufão" interrompido por uma mensagem no celular, avisando que precisa ver as fotos anexas, em referência às traições de sua mulher Carminha, interpretada por Adriana Esteves na novela. "Essas fotos eu já vi", afirma ele sorrindo. O ator finaliza com a assinatura "Com Vivo Sempre Internet, você se conecta todo dia, o dia todo, entendeu?".

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vivo usa Tufão em anúncio

A Vivo publicou na segunda-feira na internet um vídeo com o ator Murilo Benício, interpretando o personagem Tufão da novela Avenida Brasil, da TV Globo. Na peça que estará disponível apenas pela web nos canais da marca, o ator lamenta ser "sempre o último a saber das coisas". "O Brasil inteiro sabia, estava tudo debaixo do meu nariz e eu nem desconfiava", diz.



No meio do filme, "Tufão" é interrompido por uma mensagem no celular, avisando que precisa ver as fotos anexas, em referência às traições de sua mulher Carminha, interpretada por Adriana Esteves na novela. "Essas fotos eu já vi", afirma ele sorrindo. O ator finaliza com a assinatura "Com Vivo Sempre Internet, você se conecta todo dia, o dia todo, entendeu?".

"Acreditamos que para não perder nada nosso cliente precisa estar conectado todos os dias", afirmou Cris Duclos, diretora de imagem e comunicação da Vivo. A ação é assinada pela VML em parceria com a Y&R. "Usamos o carisma e a popularidade do ator Murilo Benício para chamar a atenção do público e gerar o compartilhamento do vídeo", disse o vice-presidente de criação da VML, Vitor Knijnik.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo

As marcas mais valiosas do mundo estão no setor de tecnologia. Cinco das dez primeiras posições no ranking elaborado pela consultoria Interbrand foram ocupadas por empresas do setor, porém o primeiro lugar ficou com a Coca-Cola. A marca apresentou uma valorização de 8% em relação ao ano passado, alcançando US$ 77,839 bilhões.
Não muito longe desse valor, está a Apple, com valorização de 129%, a marca é considerada a segunda mais valiosa com seus US$ 76,568 bilhões. Além da Apple, entre os dez primeiros estão a Google (4.º lugar, com US$ 69,726 bilhões), a Microsoft (5.º, com US$ 57,853 bilhões), a Intel (8.º, com US$ 39,385 bilhões) e a Samsung (9.º, com US$ 32,893 bilhões).
Em terceiro lugar ficou a IBM com valorização de 8% e valor estimado em US$ 75,532 bilhões. Seria mais uma marca do setor tecnológico, porém a Interbrand considera que a empresa atua no setor de Serviços e Negócios. Completam a lista das dez principais a GE (6º lugar, com US$ 43,682 bilhões), o McDonald’s (7º lugar, com US$ 40,062 bilhões) e a Toyota (10º lugar, com US$ 30,280 bilhões).
Segundo a consultoria, as marcas de tecnologia são as que apresentam os maiores ritmos de crescimento nos últimos anos. As quatro maiores valorizações em relação ao ano passado são do setor, a Apple com 129%, a Amazon com 46%, a Samsung com 40% e a Oracle com 28%.
O setor automotivo também está bem colocado, depois da Toyota, a marcas alemãs Mercedes-Benz (avaliada em US$30,097 bilhões) e BMW (US$ 29,052 bilhões) ficaram em 11º e 12º lugar, respectivamente. O mesmo não ocorreu com as marcas de serviços financeiros, pois além do impacto causado pela crise econômica global, escândalos como da Libor mancharam a reputação de marcas líderes no setor. A marca mais bem colocada da categoria é a American Express em 24º lugar, com valor de US$ 15,702 bilhões.
Segundo a Interbrand, nenhuma empresa brasileira conseguiu entrar para a lista das 100 mais valiosas marcas internacionais.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como converter visitantes online em compradores

Quando potenciais clientes pesquisam na internet por Botox ou depilação a laser na região da grande Nova York, é fácil encontrar a Verve Medical Cosmetics. Mas o site da empresa obteve mais sucesso atraindo visitantes do que convertendo esses visitantes em novos clientes, segundo Michele Bracci, diretora de marketing e esposa do fundador da empresa, o Dr. Stephen Bracci.
Assim, o casal decidiu remodelar o site. No ano passado, eles enfatizaram as qualidades que, em sua opinião, fazem o negócio se destacar frente a outras empresas de estética não-cirúrgica. Eles acrescentaram fotos de antes e depois, detalharam as qualificações de Stephen e seus 12 anos de experiência, divulgaram o endereço físico da clínica na página principal e deixaram mais visível a oferta de uma consulta grátis.
E o mais importante: eles moveram o número de telefone da empresa para o canto superior direito da página inicial, com um estímulo proeminente: "Ligue para nós".
"As pessoas realmente não querem preencher um formulário", explicou Michele. "Elas querem ligar e conversar com alguém que tenha conhecimento. Nós sabíamos o que nos tornava diferentes, mas não estávamos fazendo um bom trabalho para exibir isso."
Após a reformulação, comparando os primeiros trimestres de 2011 e 2012, a Verve experimentou um aumento de 20 por cento no número de clientes qualificados por telefone a partir do site e um declínio de 18 por cento na taxa média de rejeição – o percentual de visitantes que deixa o site após visitar apenas uma página.
Hoje, funcionários monitoram mensalmente as métricas do site e rastreiam onde os clientes ficaram sabendo da empresa.
"Decidimos, num estágio inicial, que nos manteríamos antenados a tudo isso", disse Michele Bracci.
Com o uso generalizado da internet de consumo entrando em sua terceira década, a maioria dos pequenos empresários conhece a importância de um site eficiente e sabe encontrar maneiras de atrair tráfego. Mas muitos lutam com o desafio de converter tráfego em receita – ou cometem o erro de ignorar conversões da web enquanto gastam dinheiro para atrair mais visitantes.

"Um dos maiores erros que vemos é as pessoas não medirem as conversões de seus sites", explicou Gabriel Shaoolian, presidente da Blue Fountain Media, empresa de marketing online em Nova York que trabalha com a Verve. "Muito dinheiro é desperdiçado dessa forma."
Saiba como os visitantes usam o seu site
Os três elementos mais importantes para uma pequena empresa na web, segundo Shaoolian, são políticas sólidas de garantia e retorno, um atendimento ao cliente receptivo e um número de telefone bem destacado no topo de todas as páginas. Mesmo empresas business-to-business, disse ele, devem investir em mensagens claras, desenvolvendo algumas frases curtas que abordem diretamente as necessidades do cliente e sejam acompanhadas no site por um chamado à ação, como "ligue para nós" ou "veja nosso portfólio".
A meta, continuou ele, é que os donos da empresa tragam aos esforços online o mesmo rigor e atenção detalhada que empregam off-line. A maioria dos proprietários de lojas de varejo pode lhe dizer o que seus 10 últimos clientes compraram e quais prateleiras eles examinaram, explicou ele, mas quando se trata de seus sites, muitos deles não têm nem ideia.
A Mass Firearms School em Holliston, Massachusetts, faz campanhas em televisão, rádio e impressos, mas a maioria dos clientes que entra pela porta já visitou seu site, afirmou Steve Hathaway, diretor da empresa de treinamento de segurança para armas de fogo.
"Acreditamos que nosso site é um dos maiores geradores de negócios para a nossa empresa", completou ele. "O site é a pista de pouso para todas as outras campanhas de publicidade."
O principal objetivo da empresa para o site é comunicar profissionalismo.
"Quando as pessoas vêm a nós, elas esperam que nós lhes ensinemos um tópico bastante sério, o uso seguro de armas de fogo", disse ele. "É realmente importante para nós que a experiência de navegação para o consumidor seja muito positiva, que eles possam encontrar seu caminho, que eles entendam o que somos como empresa."

Hathaway criou ele mesmo o site original, com base em seu conhecimento de programação da década de 90 e limitadas habilidades de design.
Após uma renovação profissional há dois anos, que atualizou o design e permitiu que os clientes navegassem e se inscrevessem em aulas online, houve um aumento de 58 por cento (comparando 2011 com 2010) no número de conversões de clientes e uma queda de 30 por cento na taxa de rejeição. A empresa recentemente abriu um centro de tiro esportivo, então Hathaway quer estar preparado para o crescimento e pretende avaliar o site regularmente.
Avalie sua reformulação
É importante trabalhar de perto com seus fornecedores de marketing nas mensagens e palavras-chave adotadas por sua empresa, segundo Michael Reiss, fundador da Landover Associates, , empresa de recrutamento tecnológico em Nova York.
Numa recente reformulação de web, o consultor da Landover posicionou inadvertidamente a firma como uma recrutadora de tecnologia da informação. Isso resultou em contatos inadequados e clientes para trabalhos de infraestrutura, e não para os desenvolvedores de software e engenheiros que a empresa na verdade recoloca.
"Você é quem conhece melhor o seu negócio", afirmou Reiss. "É preciso garantir que o modelo de negócio seja comunicado adequadamente. Tenho certeza de que tivemos um atraso de alguns meses porque eles me viam como uma empresa de TI."
Além da reformulação, que incluiu um visual mais limpo e botões de ação mais destacados, como "enviar currículo", a Landover também estabeleceu um número de telefone integrado com a internet – para identificar quais chamadas eram resultado de visitas online, facilitando a quantificação do impacto da renovação. No total, segundo Reiss, as chamadas aumentaram 54 por cento e as indicações via redes sociais saltaram 44 por cento.

O Dungarees.net, que vende roupas de trabalho, incorporou avaliações de produtos (feitas pelos clientes) no design de seu site e introduziu uma campanha de recomendações no ano passado, explicou Darren Baldwin, gerente de comércio eletrônico da empresa.
Baldwin descobriu que o tempo gasto numa página de produto aumentou 10 por cento com a adição das avaliações de clientes. Para estimular mais envolvimento, O site começou a enviar e-mails aos clientes após uma compra, pedindo que eles avaliassem seus novos produtos.
O site também adotou a plataforma iGoDigital para determinar recomendações apropriadas aos clientes, com base em itens que eles acessaram, compraram ou colocaram em seu carrinho de compras. O sistema também envia recomendações a clientes que abandonaram um carrinho de compras, estratégia que, segundo Baldwin, gerou uma taxa de conversão de vendas de 17 por cento – frente a 6 por cento com os e-mails corporativos não-personalizados.
Encontre clientes que estão prontos
A Dungarees.net foca em palavras-chave específicas para que o site apareça em buscas quando os clientes já estão prontos para comprar certo item, em vez de atingir pessoas durante a fase de pesquisa de suas compras. Por exemplo, em vez de focar em buscas por "jaquetas de trabalho" ou "jaquetas Carhartt", o site coloca seus anúncios em buscas por "Carhartt J140", o código de um popular estilo de jaqueta feita pela Carhartt.
A ConstructionDeal.com, que conecta empreiteiros a clientes, personalizou de maneira parecida a experiência de compra para criar promoções e ofertas relevantes, disse Aaron Rose, vice-presidente de marketing para o site de Los Angeles. Por exemplo, usuários que assistirem a um tutorial sobre marketing em redes sociais receberão um e-mail promocional relacionado ao conteúdo acessado.
"Nós identificamos especificamente cada um de nossos usuários e suas atividades", explicou Rose. "Somos capazes de desencadear promoções mais relevantes e direcionadas, seja por e-mail ou por telefone." Como resultado, disse ele, o número de pessoas que se inscreveu para uma conta grátis aumentou significativamente – de 6 a 8 por cento dos visitantes para até 15 por cento.

domingo, 23 de setembro de 2012

Classes C, D e E usam mesmos serviços pessoais da A

O uso de serviços pessoais, como cabeleireiro, manicure, estética, academia de ginástica e conserto de roupas, entre outros, é elevado e está disseminado entre todos os estratos sociais, dos mais ricos aos mais pobres. Entre 84% e 91% das famílias de menor renda, das classes C, D e E, usam hoje esses serviços. Nas classes de maior poder aquisitivo, A e B, esse indicador varia entre 92% e 95%, aponta a pesquisa sobre o perfil de consumo das famílias brasileiras, realizada pela Kantar Worldpanel.
"O porcentual de uso dos serviços pessoais é muito parecido entre os diferentes estratos de renda", afirma Christine Pereira, diretora comercial da empresa de pesquisa. Em três anos, entre 2009 e 2012, cresceu três pontos porcentuais, de 86% para 89%, o total de domicílios brasileiros que declararam usar esse tipo de serviço. E, praticamente, houve aumento no uso de serviços pessoais entre todas as classes de renda.
Movimento semelhante, porém restrito às classes de maior poder aquisitivo, ocorreu entre 2009 e 2012 com serviços de empregada doméstica. Em 2009, por exemplo, 35% das famílias das classes A/B1, com renda média mensal de R$ 5.666,20, tinham empregada doméstica. Esse índice para as famílias da classe B2, com renda média mensal de R$ 3.668,10, era de 9%. Hoje, esses indicadores subiram para 47% e 14%, respectivamente.
A pesquisa, baseada em coletas semanais em 8,2 mil domicílios de todo País, revela que as classes de menor renda não contratam serviços domésticos e, na maioria das vezes, são elas as prestadoras desses serviços.
A maior demanda por serviços domésticos e pessoais, puxados inclusive pelos estratos mais pobres da população, cria uma certa resistência à queda da inflação dos serviços. No Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação apurada pelo IBGE, os preços dos serviços são tidos como vilões da inflação. No ano até agosto, a inflação dos serviços foi de 5,72%, enquanto o IPCA acumula alta de 3,18%. Em 12 meses até agosto, os serviços ficaram 8,78% mais caros. Já no mesmo período, a inflação oficial aumentou 5,24%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conar adverte TIM por chamar Vivo de "morto" em propaganda

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) advertiu a TIM por um anúncio veiculado em um jornal da Baixada Santista (SP) em que a empresa teria chamado a Vivo, sua principal concorrente, de "Morto". Antes mesmo de julgar o caso, o Conar solicitou a retirada imediata do anúncio.

Segundo o conselho, na última quinta-feira a TIM fez um anúncio publicitário em que colocava as condições do plano "TIM Fixo Ilimitado", comparando-as com a de concorrentes. Contudo, no espaço reservado para colocar o nome da empresa concorrente o anúncio trazia escrito a palavra "Morto". Sentindo-se atingida, a Vivo resolveu levar o caso ao órgão regulador.

De acordo com o Conar, as campanhas publicitárias podem continuar sendo exibidas enquanto estão sendo julgadas, mas o relator responsável por este caso resolveu solicitar a sustação do anúncio em caráter liminar assim que recebeu a reclamação. Ao receber a recomendação a TIM afirmou ao Conar que o anúncio seria retirado mesmo sem a solicitação.

Além disso, a empresa disse ao Conar que a campanha foi veiculada sem autorização do departamento de marketing da TIM, mas não informou quem foi o responsável pelo anúncio no jornal.

Em nota, a TIM reforçou que o anúncio veiculado na Baixada Santista não foi aprovado pela área de marketing da companhia. "A TIM já contatou o parceiro WB/Cell, que produziu e veiculou o anúncio, determinando a imediata suspensão da sua veiculação e uso", diz o comunicado. A operadora diz ainda concordar e apoiar a decisão do Conar.

sábado, 8 de setembro de 2012

Entrevista:" Logo da Copa do Mundo fará mal ao branding do Brasil"


A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 colocarão, como todos já sabem, os olhos do mundo sobre o Brasil. Será, portanto, uma grande oportunidade para o país – e suas empresas – mostrarem aos quatro cantos suas marcas e ganhar com isso.
Mas, segundo o publicitário Luis Grottera, CEO da Brandia Central do Brasil e ex-presidente da TBWA\BR, os dois eventos se contrapõem no trabalho de branding. Enquanto os Jogos Olímpicos caminham para o sucesso, a Copa do Mundo dá sinais de fracasso.
- A logomarca da Copa do Mundo é simplesmente horrorosa, diz nesta entrevista ao Poder Econômico.
Poder Econômico – Qual o gap entre branding no Brasil e nos EUA? Em quantos anos veremos uma empresa brasileira no estágio atual de uma Apple, por exemplo?
Luis Grottera – O centro de branding do mundo – onde ele está mais desenvolvido – é o eixo Londres e Nova Iorque. O Brasil, hoje, tem uma estrutura de comunicação fortemente dirigida para a mass media, que favorece prioritariamente as agências de publicidade. O branding em si ainda não se desenvolveu o quanto deveria, mas pouco a pouco já podemos perceber alguns avanços. Em quantos anos veremos uma empresa brasileira se equiparando aos padrões da Apple? Pode parecer absurdo, mas não acho que estejamos tão longe – claro, não no mesmo segmento de mercado, porque tecnologia ainda não é o forte do Brasil. Do ponto de vista exclusivamente do branding, temos como um ótimo exemplo a marca Havaianas. Trata-se de uma empresa que se desenvolveu fortemente a partir dos conceitos de branding e, hoje, tem um posicionamento, tanto no país como no exterior, bastante solidificado. É um case de sucesso espetacular.
Poder Econômico – Em geral, como se posicionam as marcas brasileiras com relação a branding?
Luis Grottera - As empresas brasileiras estão em fase primária de conhecimento do que seja, de fato,branding. Pouco a pouco, algumas empresas de elite – não obrigatoriamente as maiores, mas as que pensam mais no futuro em relação às que pensam de maneira mais atrasada – estão começando a conceber e entender o conceito de branding e diferenciá-lo da comunicação tradicional. Ainda é muito comum executivos do mercado brasileiro acharem que branding e publicidade são a mesma coisa ou, pior, que branding se limite a desenhar uma nova marca ou re-estilizar a atual quando, na verdade, o design da marca é apenas a ponta do iceberg. O que faz o branding ser uma metodologia do futuro e vitoriosa em todo o mundo é justamente o fato de que trabalha a alma da empresa, e não apenas seu visual. Hoje, as marcas precisam se fazer entender por tudo que elas transmitem, se comunicando, também, sem palavras.
Poder Econômico – Os grandes eventos como Copa e Olimpíadas podem ajudar as marcas brasileiras a ganhar projeção internacional? As empresas estão bem preparadas para isso?
Luis Grottera - Não tenho muita certeza do porquê isso aconteceria. O fato de o mundo inteiro estar olhando para o Brasil durante esses dois eventos significa que o Brasil vai estar em destaque, não necessariamente as empresas brasileiras. As marcas que estarão realmente em evidência são as marcas globalizadas, como Adidas, Mc Donald’s e Coca-Cola. Uma outra maneira de olhar esse assunto é pensando em termos de Place Branding – traduzindo, a criação da marca de um determinado lugar. Um evento desse porte, com transmissão global de televisão, é uma importante ferramenta de divulgação da cultura de um país – suas capacidades, pontos turísticos, e hospitalidade. Por muitos anos, essa imagem positiva, pujante e bonita, ficará na memória de centenas de milhões de pessoas mundo afora. Assim, só faz algum sentido sediar eventos desse porte se estiverem com os objetivos voltados para o Place Branding de seu país; ou seja, se tiverem como intuito desenvolver a marca do Brasil no exterior. Mas precisamos, antes, pensar a respeito: desenvolver uma marca do quê? O que queremos dizer sobre o nosso país? Antes de mais nada, temos que saber quais são os nossos ícones. A marca, no caso do Brasil, tem que ter a ver com um país que seja simpático, alegre, desenvolvido. Sim, um país emergente, mas desejando entrar no primeiro mundo.
Poder Econômico – E o branding para Copa e Olimpíadas está no caminho certo para esse objetivo?
Luis Grottera - Uma das maneiras mais eficazes de se passar essa mensagem é através da própria logomarca do evento. Nesse sentido, temos como um excelente exemplo a logomarca das Olimpíadas de 2016, que traduz o espírito brasileiro e está em linha com o que se vê de melhor no mundo. Na contramão, temos a logomarca da Copa do Mundo de 2014 – evento que mais terá audiência no exterior -, que é simplesmente horrorosa. Uma vergonha de feiura, de mau gosto, de antiestética e não conceitual, que certamente não fará bem algum ao branding do Brasil.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Nestlé e Samsung são as marcas preferidas da classe C

De olho na nova classe média brasileira, o Data Popular realizou um levantamento para verificar quais marcas se beneficiaram com o crescimento do consumo dessa fatia da população.

A pesquisa divulgada nesta quarta-feira, durante a 10ª edição do Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente (Conarec), apontou que a Nestlé é a preferida, sendo citada por 4,1% dos entrevistados, seguida por Samsung (3,9%) e Adidas (3,7%). Foram ouvidas 22 mil pessoas em 153 cidades pelo Brasil.

De acordo com o Data Popular, 54% dos entrevistados se preocupam com a marca dos alimentos, 47% consideram a empresa na hora de comprar computadores, 45% antes de adquirir o automóvel e 41% para eletrônicos. Porém, apenas 37% dos entrevistados afirmaram dar atenção à marca dos sapatos.

Segundo a pesquisa, existe uma diferença entre o gosto dos homens e das mulheres da nova classe média. Eles citaram marcas de tênis, roupas de esporte e eletrônicos, enquanto elas apontaram alimentos, cosméticos e roupas.

O Data Popular constatou que a classe média brasileira cresceu de 42% da população em 2004 para 53,9% em 2011, ganhando parte dos antigos pertencentes à classe D, que apresentou declínio de 41,3% para 31,1% no mesmo período. Conforme projeção do instituto, em 2014 a classe C será representada por 58,3% dos brasileiros, enquanto 26,8% estarão na D.

Entre 2004 e 2011, o crescimento no número de pessoas na classe C impulsionou as compras, fazendo com que a nova classe média atingisse R$ 1,03 trilhão em consumo no ano passado. A cifra corresponde a um crescimento de 228,3% nos gastos com produtos e serviços nos últimos sete anos.

O carrinho de compras da nova classe média também mudou de 2001 para 2012. A classe AB comprava 35 categorias diferentes de produtos, a C 27 e a DE 19 há 11 anos. Agora, a AB leva para casa 45 categorias, a C 42 e a DE 40.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Febre na internet, Gina parte para licenciamento

A imagem que ilustra as caixinhas dos palitos de madeira Gina é uma velha conhecida dos brasileiros. Se hoje a marca já faz parte da rotina de tanta gente, dentro de pouco tempo é possível que ela se torne ainda mais presente no dia a dia das pessoas, sendo estampada em itens tão diversos quanto camisetas, cadernos e até comidas. Não que a Rela Gina, fabricante dos palitos, esteja interessada em diversificar a produção. Na verdade, a ideia é licenciar a marca para quem estiver interessado em criar novos produtos com o rosto da modelo Zofia Burk, imortalizada na embalagem dos palitos Gina. “Já era um plano antigo, mas nunca demos muita atenção para a ideia. Agora ela volta com mais força”, afirma Alfredo Rela, presidente da empresa.
A retomada nos planos de licenciar a marca é resultado do sucesso inesperado que a empresa conquistou na internet nos últimos dias. Com 62 anos de história e sem nunca ter feito nenhum investimento no mundo virtual além da manutenção de um site simples, a Gina se tornou um verdadeiro fenômeno no Facebook depois que o estudante de publicidade Ricck Lopes criou um perfil batizado de “Gina Indelicada” no site. Na página, Lopes dá respostas bem humoradas e sarcásticas às dúvidas de usuários. A forma divertida como lida com todo tipo de questão ajudou a página a atingir 1 milhão de “curtidas” em 10 dias. Normalmente uma marca como essa só é atingida depois de meses e investimentos pesados em marketing virtual.
A princípio, os executivos da Gina sequer sabiam da existência do perfil. O conteúdo até causou certo susto no primeiro momento. “Logo depois ficamos felizes por ver nosso nome repercutindo em uma mídia tão importante como a internet”, diz Rela.
Antes de fazer sucesso no Facebook, marcar presença na internet não estava entre as maiores preocupações da Gina. A empresa não tinha nem mesmo uma agência de publicidade contratada para cuidar da marca. “Nosso nome é muito conhecido e o produto se vende praticamente sozinho, então não achávamos necessário ter esse tipo de serviço”, diz o presidente.
Com a repercussão, a empresa já contratou uma agência para ajudar a capitalizar a nova fase da marca. “Todo esse sucesso é uma oportunidade que temos para revitalizar a marca e aproximá-la desse público mais jovem”, afirma Rela. Para isso, o empresário não descarta a hipótese de contar com a ajuda de Lopes, que foi quem começou com tudo.

Rede de fast-food responde paródia na mesma moeda e vira jogo

Há cerca de duas semanas, a rede de fast-food Spoleto foi alvo de crítica na internet por meio de uma paródia que mostrava como os clientes eram mal atendidos nos restaurantes. Em vez de criar uma briga, a empresa procurou os produtores do vídeo e fez uma resposta bem humorada, inclusive com os mesmos atores, para mostrar o seu lado e pedir ajuda aos clientes na melhora dos serviços.

Nos restaurantes da rede é possível escolher os ingredientes dispostos em uma bancada para o molho das massas. Feita pelo ator Fábio Porchat com a produtora Porta dos Fundos, a paródia sobre o atendimento mostra um funcionário ríspido pressionando o cliente para escolher rápido. Irritado com a indecisão, o cozinheiro começa a gritar e jogar comida na cliente. "O que acontece quando uma cliente muito espoleta se encontra com um cozinheiro muito esporrento?", diz a descrição do vídeo.

Depois de um "chope" em região boêmia do Rio de Janeiro, a empresa e os produtores da crítica criaram um novo roteiro em sete dias. A resposta da empresa começa retomando a história, com o gerente da loja mostrando o vídeo da "explosão" ao cozinheiro. Em outros empregos, o atendente mostra a mesma irritação no relacionamento com pessoas indecisas. De volta ao balcão do Spoleto, ele tenta aplacar sua fúria com uma nova cliente, sob o olhar do gerente, mas não consegue.

"Isso jamais deve acontecer. Mas às vezes foge do nosso controle. Se foi mal atendido no Spoleto, conte pra gente e nos ajude a melhorar", diz a empresa no vídeo-resposta. O primeiro vídeo, publicado no último dia 13, tem cerca de 550 mil acessos, enquanto a reposta publicada no dia 29 já conta com 163 mil. No perfil da marca no Facebook, usuários elogiam a atitude do restaurante em admitir a falha e responder com bom humor.

"Nossa proposta é baseada na premissa de levarmos uma experiência de restaurante para o ambiente de culinária rápida. Entretanto, nos esforçamos diariamente para oferecer um bom atendimento nesse ambiente de conveniência e rapidez e não queremos que os clientes se sintam tão pressionados como mostra de forma bem humorada o filme", explica em nota o diretor de marketing e franquia do Spoleto, Antonio Moreira Leite.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Vendas online somam R$ 10,2 bilhões no 1º semestre do ano

As vendas online somaram R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre de 2012, o que significa acréscimo nominal de 21% em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com a 26ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-Bit com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net).
Para a segunda metade deste ano as vendas online devem continuar no mesmo ritmo de crescimento apresentado no primeiro semestre, de acordo com o levantamento. A expectativa é de que o varejo online aponte evolução de 20% em relação ao mesmo período de 2011, totalizando faturamento em torno de R$ 12,2 bilhões.

No ano, a previsão é de que o comércio eletrônico brasileiro fature R$ 22,5 bilhões, que, se concretizado, representaria um crescimento nominal de 20% sobre 2011. Historicamente, 55% das vendas anuais online são realizadas no período entre 1º de julho e 31 de dezembro.
Ainda segundo a diretora de negócios da e-Bit Cris Rother, nos primeiros seis meses do ano 5,6 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online, totalizando 37,6 milhões de e-consumidores no Brasil. "Mesmo com a desconfiança de que a crise mundial possa provocar impactos aqui no Brasil, o número de e-consumidores cresceu de maneira significativa com a contínua entrada da classe C", afirmou, por meio de nota.
O número de pedidos também apresentou números expressivos. Foram 29,6 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras no período, com tíquete médio de R$ 346. Na primeira metade de 2011 foram registrados 25 milhões de pedidos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Conar pede suspensão de produtos da Jequiti por plagiar Natura

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) acatou a denúncia da Natura, realizada em julho, de plágio realizado na publicidade da linha de cosméticos Comix, da Jequiti. Segundo o Conar, para a empresa os produtos da Jequiti foram concebidos plagiando os da linha Humor, da Natura. Com isso, o conselho recomendou a retirada da publicidade e a suspensão da venda dos produtos.

De acordo com o órgão, na defesa, a Jequiti argumentou que considera que usar abordagem de humor não é propriedade específica de nenhuma empresa e que não cometeu plágio, pois utilizou apenas o mesmo princípio - de ser engraçada. O Conar negou a justificativa, mas afirmou que a Jequiti ainda pode recorrer da decisão.

Ambas embalagens das linhas contêm mensagens em um contexto humorístico. De acordo com a decisão do Conar, a Jequiti ainda poderá comercializar a linha já produzida por um prazo de 180 dias. A Jequiti informou que tomou conhecimento da decisão do Conar e apresentará recurso dentro do prazo legal.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Burger King dará 1 milhão de lanches gratuitos em promoção

Por atingir 1 milhão de fãs na página do Facebook, o Burger King vai dar um sanduíche Whopper a cada um de seus "fãs". Para ganhar o lanche, é preciso se cadastrar no aplicativo disponível em www.facebook.com/burgerkingbrasil e escolher a unidade participante da promoção. No local, o consumidor deverá comprar uma batata-frita média ou grande e um refrigerante. O lanche gratuito poderá ser resgatado de segunda a quinta-feira.

No entanto, os consumidores que já são fãs da marca terão apenas uma semana para fazer o cadastro dos dados no aplicativo ou até serem atingidos 1 milhão de cadastros - será válido, diz a rede, o que acontecer primeiro. Depois, o prazo será de mais três semanas para pegar o sanduíche gratuito. A lista dos restaurantes participantes e o regulamento da promoção estão na página do Facebook da marca.

sábado, 4 de agosto de 2012

Ford usa tática de guerrilha com o novo EcoSport

O terreno da Ford no Brasil foi invadido. Depois de nove anos atuando sozinha no segmento de utilitários esportivos compactos, o EcoSport passou a dividir mercado com o jipinho Renault Duster no fim do ano passado. A reação da montadora americana foi criar “teasers” – palavra que significa provocação em inglês e que também batiza um recurso publicitário de criar expectativa em relação a um lançamento. A ideia era impedir a migração do público do seu SUV para o rival.

A estratégia deu algum resultado, mas não foi suficiente. A Ford perdeu 25% das vendas e também a liderança no nicho para o Duster – neste ano a média mensal foi de 3 mil unidades do SUV da Renault contra 2.400 do EcoSport. Agora, depois de mostrar modelos em argila, protótipos e versões de pré-serie, a Ford apresentou oficialmente a segunda geração do EcoSport. Ainda assim, o modelo só chega às concessíonárias em setembro. Ele foi totalmente modificado e virá com uma postura mais globalizada – será produzido na China, na Índia e na Tailândia e vendido mundo afora. E traz vários elementos do New Fiesta, com quem compartilha estilo, equipamentos, plataforma e até um dos motores.
A longa campanha de pré-apresentação tornou o veículo bem familiar em vários aspectos. O design já é bem conhecido desde janeiro e confirmou o que as fotos permitem deduzir – pessoalmente, um carro sempre fica diferente. A frente é marcada pela grande grade poligonal, que dá um aspecto bem robusto ao modelo. Os conjuntos óticos são afilados e entalhados e se conectam por uma finíssima grade, com o oval azul da marca encravado ao centro. De perfil, o para-brisa bem anguloso dá alguma esportividade ao jipinho. A linha de cintura alta e ascendente, os vidros estreitos e os vincos bem marcados na carroceria reforçam bastante a robustez do visual. Atrás, as lanternas são horizontais e têm formato parecido com o do conjunto ótico dianteiro. Bem ao centro da tampa traseira foi mantido o estepe pendurado. Apesar de ser uma solução pouco prática e “fora de moda”, a fabricante garante que o recurso foi aprovado em clínicas com potenciais clientes. A saia em torno do novo EcoSport recebe uma proteção em plástico preto, que gera a sensação de que o utilitário é mais alto.

A evolução do EcoSport chegou também à parte mecânica. As dimensões praticamente se mantiveram – ganhou apenas 3 cm na largura e no entre-eixos. A suspensão é nova, semelhante à do New Fiesta, mas mantém a mesma arquitetura básica: McPherson na frente e eixo de torção atrás. Nas versões de entrada, o motor 1.6 mudou. Sai de linha o antigo Rocam e entra o novo Sigma, com bloco e cabeçote de alumínio. Ele rende 115 cv a 5.500 rpm e 15,9 kgfm de torque a 4.750 giros. O 2.0 Duratec mantém os 147 cv a 6.250 rpm e os 19,7 kgfm a 6.250 rpm da antiga versão.
O EcoSport será oferecido em quatro versões diferentes. A de entrada é a 1.6 S, que vai custar R$ 53.490 – R$ 2.870 a mais que a básica anterior. Além dos obrigatórios airbag duplo e ABS, ela traz de ar-condicionado, direção e trio elétrico e sistema de entretenimento com acionamento por voz. A seguinte é a SE. Por R$ 56.490, ela adiciona vidros traseiros elétricos e faróis de neblina. A intermediária é a Freestyle, que a Ford estima que responderá por 50% das vendas. Ela recebe a mais rodas de liga leve de 16 polegadas, computador de bordo, sensor de estacionamento, controle de estabilidade e de tração e assistente de partida em aclive. A Freestyle é oferecida com motor 1.6 a R$ 59.990 ou 2.0 a R$ 62.490. A topo é a Titanium, que custa R$ 70.190 e tem rodas e detalhes exclusivos na carroceria, bancos de couro, airbags laterais e de cortina, ar digital e keyless, entre outros. Duas outras versões ainda serão lançadas. Em outubro chegam as configurações com câmbio automático e, seguida, uma com tração 4X4. A chegada delas vai depender da Ford achar uma brecha na produção, pois a demanda pelas versões já noticiadas tem se mostrado um bocado forte. Em três dias de pré-venda, as 2.500 unidades disponibilizadas se esgotaram.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Coca-Cola lança embalagens com nome dos consumidores no rótulo

A partir de agosto, os 150 nomes mais comuns entre jovens adultos brasileiros vão estar estampados nas embalagens de Coca-Cola Zero. As versões estarão presentes em mais de 500 mil pontos de venda do Brasil e poderão ser encontradas nos formatos lata, 600 mililitros e 2 litros.Quem não estiver entre os 150 pode tentar emplacar seu nome através de uma votação na fan page da marca. Segundo a Coca-Cola, mais 50 nomes serão escolhidos com a ajuda dos consumidores. Ainda nas redes sociais, um aplicativo permitirá a personalização de uma lata virtual.

A edição de embalagens customizadas faz parte da campanha “Descubra a Sua Coca-Cola Zero”. Em 2011, a empresa promoveu a mesma ação na Austrália. Com o mote “Share a Coke”, a marca também produziu garrafas e latas com os 150 nomes mais populares do país. A ideia foi uma reação ao fato de que 50% dos adolescentes e jovens adultos não tinham consumido a bebida naquele mês.
 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Erva mate para Chimarruts

A banda gaúcha Chimarruts vai lançar sua própria erva mate. Homônima ao nome da banda, a erva foi desenvolvida pelos integrantes da Chimarruts. Elaborada com erva nativa, não possui adição de açúcar e agrotóxicos e é moída média.
A erva mate Chimarruts ainda não tem previsão para chegar aos pontos de venda.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cerveja para cachorro

Depois do chocolate e do sorvete para cachorros, surge mais um produto inusitado para os pets: a cerveja para cães. Sem álcool e com sabor carne, o produto foi atestado por mestres cervejeiros e chega ao mercado por R$ 5 a garrafa.

O idealizador da cerveja diz que a ideia de produzi-la surgiu quando percebeu que não existia nenhum petisco líquido para animais.

- Agora os animais e seus donos podem até sair para beber juntos - diz o empresário Marco Melo.

Batizada de Dog Beer, a bebida segue os mesmos moldes da cerveja para humanos, mas além do álcool também é livre de gás carbônico, que poderia causar cólicas e problemas no fígado dos animais. O desenvolvimento do produto levou dois anos e contou com veterinários na equipe de criação. O engenheiro químico que chefiou o grupo diz que a cerveja refresca e faz bem para os bichos.

- Além de ser altamente palatável, a cerveja canina é uma bebida rica em nutrientes como vitaminas do complexo B, sais minerais e aminoácidos - explica José Gonçalves Antunes.

Beba com moderação

A Dog Beer é vendida em unidades de 355 ml. Animais acima de quatro quilos podem consumir uma garrafa por dia. Os que ficam abaixo deste peso podem beber até meia garrafa.

sábado, 14 de julho de 2012

Administrando empresas familiares

Há 30 anos, Rogério Christo abriu uma loja da franquia O Boticário na Capital. Na época, a marca dava os primeiros passos no setor de perfumaria e cosméticos, mas a veia empreendedora do patriarca previa o sucesso que ultrapassaria gerações.

Hoje, sob o comando das filhas Cristina Borges Christo, 52 anos, e Patrícia Borges Christo, 47 anos, o negócio segue prosperando com a mescla de dedicação e afetividade que envolve a administração em família. Na avaliação das sócias, o fato de ser gerido por parentes é o segredo para o êxito do empreendimento.

Especialistas confirmam o que as irmãs comprovam na prática. De acordo com Cláudia Tondo, consultora de empresas familiares e sócia da Tondo Consultoria, organizações com essas características têm maior noção de longo prazo e, portanto, maior chance de permanecer mais tempo no mercado do que as demais.

Entretanto, a consultora alerta que união, perseverança e capacidade de sacrifício familiar em momentos de crise são fundamentais para garantir resultados favoráveis ao negócio.

— É necessário se desenvolver um diálogo produtivo e sensível para abordar temas polêmicos, como sucessão, pró-labores, papéis de governança — destaca Cláudia.

Segundo Carlos Biedermann, sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC), as empresas familiares tendem a valer mais, por oferecerem maior credibilidade, respeito e reputação ao mercado. Entre os fatores importantes para que a empresa dê certo, afirma Biedermann, está a desvinculação dos fatores pessoais dos profissionais.

— A criação de conselhos administrativos e de família ajudam a definir bem os papéis, com regras bem definidas. O que minimiza as chances de fracasso são boas normas de governança, a escolha qualificada da gestão e o monitoramento dos processos — afirma Biedermann.

Para Ricardo Haag, sócio-gerente do escritório de Porto Alegre da Asap — consultoria de recrutamento e seleção de executivos de média gerência, um dos maiores desafios das empresas familiares está no momento da sucessão. O planejamento deve ser feito com bastante antecedência, de preferência com o auxílio especializado (e isento).

— Não existe regra para a substituição, pode ser um profissional de mercado ou um membro da família, mas essa pessoa precisa estar preparada para desempenhar a função. O ideal é contar com uma consultoria especializada que irá avaliar de forma imparcial os candidatos. Dessa forma, o escolhido não herdará a gestão por vínculos familiares, e sim conquistará a sucessão do negócio — explica Haag.

Pontos fortes

> Comando único e centralizado, permitindo

reações rápidas em situações de emergência

> Estrutura administrativa e operacional "enxuta"

> Disponibilidade de recursos financeiros e administrativos para autofinanciamento obtido de poupança compulsória feita pela família

> Importantes relações comunitárias e comerciais decorrentes de um nome respeitado

> Organização interna leal e dedicada

> Forte valorização da confiança mútua, independentemente de vínculos familiares. A formação de laços entre empregados antigos e os proprietários exerce papel importante no desempenho da empresa

> Grupo interessado e unido em torno do

fundador

> Sensibilidade em relação ao bem-estar dos empregados e da comunidade onde atua

> Continuidade e integridade de diretrizes administrativas e de focos de atenção da empresa

Pontos fracos

Primeira geração (fundador vivo)

> Dificuldades na separação entre o que é intuitivo/emocional e racional, tendendo mais para o primeiro

> A postura de autoritarismo e austeridade do fundador na administração de gastos se alterna com atitudes de paternalismo, que acabam sendo usadas como forma de manipulação

> Exigência de dedicação exclusiva dos familiares, priorizando os interesses da empresa

> Laços afetivos extremamente fortes, influenciando os comportamentos, relacionamentos e decisões da empresa

> Valorização da antiguidade como um atributo que supera a exigência de eficácia ou competência

> Expectativa de alta fidelidade dos empregados. Isso pode gerar um comportamento de submissão, sufocando a criatividade

> Jogos de poder, nos quais muitas vezes vale mais a habilidade política do que a característica ou competência administrativa

Segunda geração (transição da

primeira para a segunda fase)

> Falta de comando central capaz de gerar uma reação rápida para enfrentar os desafios do mercado

> Falta de planejamento em médio e longo prazos

> Falta de preparação/formação profissional para os herdeiros

> Conflitos que surgem entre os interesses da família e os da empresa como um todo

> Falta de compromisso em todos os setores da empresa, sobretudo com respeito a lucros e desempenho

> Descapitalização da empresa pelos herdeiros em desfrute próprio

> Situações em que prevalece o emprego de parentes, sem ser este orientado ou acompanhado por critérios objetivos de avaliação do desempenho profissional

> Falta de participação efetiva dos sócios que legalmente constituem a empresa nas suas atividades do dia a dia

> Às vezes, uso de controles contábeis irreais — com o objetivo de burlar o fisco —, o que impede o conhecimento da real situação da empresa e sua comparação com os indicadores de desempenho do mercado

Fonte: site do Sebrae/NA

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pesquisa aponta percepção do mercado sobre embalagens

Os aspectos ambientais não são corretamente divulgados nas embalagens dos produtos brasileiros. A conclusão é de uma pesquisa da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), que ouviu profissionais de indústrias do setor, de bens de consumo e designers e apontou que 87,5% deles acreditam que estes aspectos não são corretamente comunicados nos rótulos.
A análise também mostrou que os consumidores não valorizam a praticidade das embalagens, não reconhecem suas funcionalidades e, na maioria das vezes, não aproveitam as informações disponíveis para melhorar as suas escolhas.
Os dados mostram que os profissionais acreditam que 50% das embalagens são recicladas no Brasil e 72% acham que este índice pode ser melhorado com investimentos em educação ambiental. O emprego de informações sobre o reuso e divulgação em mídias de massa são considerados eficientes por 67,75% e 63,25% dos participantes, respectivamente.
Outro dado levantado mostra que 63% do público pesquisado acredita que até 50% do lixo urbano é composto por resíduos orgânicos, 79% acreditam que a responsabilidade sobre a coleta das embalagens deve ser compartilhada e 20,5% acham que ela deve ser somente do fabricante.
Entre os entrevistados, 93% afirmam que a embalagem é importante para a democratização do consumo, enquanto 80% a consideram útil para a conservação do produto, seguido por praticidade/conveniência (79,04%), proteção (73,48%) e evitar desperdícios (52,78%). Contribuir para o meio ambiente como atributo foi citado por 23% dos pesquisados.

Ainda segundo a pesquisa, para 65% dos ouvidos, alto custo tributário impede o Brasil de ter embalagens mais convenientes. Em seguida são citados valor da matéria-prima (54,76%) e baixo investimento (50%). Entre os pesquisados, 51% acreditam que as embalagens brasileiras se antecipam às necessidades dos consumidores.

Segmentação é fundamental em ações nas redes sociais

O internauta presente nas redes sociais  não é homogêneo. Ele pode – e deve – ser segmentado em categorias de acordo com as atividades que desempenha. Para categorizar estes consumidores, a pesquisa “Produção e difusão da mídia social entre Brasileiros”, realizada pela empresa AC Metrics, definiu três perfis: criadores, multiplicadores ou passivos. Estar atento a esta diferenciação é importante para que as marcas possam desenvolver ações específicas de acordo com os seus objetivos.
O estudo observou que a maior parte dos usuários das redes sociais no Brasil pode ser classificada como Passivos (72%), aqueles que não criam nem compartilham conteúdos sobre marcas, no entanto, leem, coletam e guardam as informações disponíveis nas páginas.
Os Multiplicadores respondem por 23% dos usuários e são aquelas pessoas que recebem as informações e as passam adiante. “Os multiplicadores comentam aquilo que veem e compartilham para os amigos. Eles são importantes para as marcas que pretendem divulgar seus conteúdos”, explica o pesquisador Iván Cazas, que coordenou o estudo, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Em menor índice aparecem os criadores, que respondem por 5% do total e são aquelas pessoas que produzem materiais sobre as marcas, empresas, produtos e serviços nas redes sociais. Estes usuários são importantes para as empresas que pretendem ter os seus produtos avaliados pelos consumidores e melhorados.

Consumidores ainda preferem correspondências físicas

A praticidade do envio de e-mails e mensagens de textos no celular não foi capaz de fazer os consumidores abandonarem as cartas. De acordo com pesquisa da Leflein Associates, divulgada pela Pitney Bowes Semco, mesmo na era da comunicação digital a correspondência física ainda é a preferida: 95% dos entrevistados abrem regularmente cartas e pacotes e gostam mais deles do que de telefonemas ou meios digitais.
Independente do conteúdo, os consumidores dão destaque para catálogos, faturas e itens promocionais. Boa parte do alto índice de aceitação das cartas está no fato, segundo o relatório, de que elas são mais seguras, privadas e confidenciais. Outro ponto é que as correspondências físicas geralmente são percebidas por serem provenientes de uma fonte confiável.
Quando o assunto é Marketing, as mensagens promocionais, personalizadas e setorizadas inseridas em boletos ou extratos, chamadas de transpromo, têm índice de até 83% de abertura e leitura imediatamente após o recebimento. O retorno nesse tipo de ação chega a aproximadamente 30%.
Na hora de abrir a correspondência, os consumidores levam em conta as mensagens coloridas. Títulos com cores e imagem na parte da frente da carta aumentam a taxa de abertura em 69%, em comparação com um mesmo envelope em branco. No local de trabalho, esse índice é de 23%. A parte de trás também é lembrada: 44% dos participantes da pesquisa a observam quando recebem uma correspondência em casa ou no trabalho.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Schin lança cerveja para o público nordestino

A Schincariol lança a cerveja Schin No Grau, bebida mais leve desenvolvida para as regiões quentes do Brasil: Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
O produto possui teor alcoólico suave e equilíbrio entre corpo e amargor, obtido com o uso de uma variedade alemã de lúpulo.

O lançamento é simultâneo nas regiões Norte, Nordeste e em três estados do Centro-Oeste: Goiás, Distrito Federal e Tocantins.

A Schin No Grau será comercializada na versão 600 ml, embalagem que alcança 80% do volume de vendas nos bares das regiões.

Pepsi lança novos sabores no Japão

 A Pepsi vem lançando refrigerantes exclusivos para atender o gosto dos consumidores japoneses. As últimas novidades são os sabores especiais “melancia salgada”, “Pepsi branca com iogurte” e “morango pink”.

A primeira adaptação feita pela companhia no Japão foi a Pepsi Extra, bebida com um maior teor de cafeína e açúcar, comercializada em latas no formato slim, com 200 ml.

O produto é trabalhado localmente como um energético e é promovido como sendo ideal para afastar o sono.
Outro lançamento, a Pepsi Black, é voltado para o público adulto e conta com 50% menos açúcar que a versão tradicional. Já a Pepsi Dry é outra opção excêntrica, já que não possui sabor doce.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Empresa investe em tênis customizado e cria nicho

O setor calçadista nacional é um dos que sofre
com a concorrência de produtos importados, especialmente os chineses. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) mostram que em 2011 houve uma redução de 13% no faturamento das exportações e aumento de 40% no valor pago pelas importações. Segundo a entidade, o segmento de calçados esportivos é o mais atingido. Mas, apesar de um cenário negativo, a empresa brasiliense Muv Custom Shoes decidiu apostar nos tênis. Para isso, investiu na diferenciação do seu produto: cada par é customizado pelo cliente.

A Muv Shoes é fruto da parceria de três jovens empreendedores, o administrador de empresas Miguel Marinho, o designer Gabriel Lira e o profissional de marketing Vinícius Matteo. O lançamento da loja virtual dos amigos aconteceu em novembro.

"Decidimos montar a empresa depois que percebemos que tínhamos bolado um produto que não existia no mercado", conta Miguel. Os três passaram um ano desenvolvendo o produto, que consiste em seis modelos de tênis e mais de 70 estampas - uma parte elaborada pelos próprios sócios e outra, por designers e estilistas. No site, o consumidor escolhe o modelo de tênis, que é todo branco, e customiza com a estampa e o cadarço que quiser.

Durante o período de testes, os sócios tiveram de buscar parcerias com fornecedores para que houvesse o desenvolvimento de adesivos que não desgrudassem dos calçados com o tempo.

Miguel explica que foi justamente a aposta em customização que fez com que a Muv Shoes não sofresse o impacto da elevação das importações. "Nosso produto não compete com os chineses. Os calçados asiáticos são até mais baratos, mas vendemos outra coisa. Nossa referência é o estilo e a personalização", diz.

Próximos passos
Além da presença online, os calçados da Muv Shoes também são vendidos em dois pontos de venda multimarcas, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro. A montagem de uma loja física ainda é um plano distante. "Por enquanto, a venda online é mais a nossa cara", afirma Miguel.

No curto prazo, os sócios - que preveem o retorno do investimento inicial em até dois anos - querem melhorar as ferramentas do site, aumentar as vendas e os contatos com distribuidores. A Muv Shoes vende cerca de 40 pares por mês. "Com apenas oito meses de empresa, já temos 8 mil 'curtir' no Facebook", aponta Miguel.

A cada mês, aumenta também o contato de interessados em produzir estampas para a empresa. Miguel explica que qualquer pessoa pode contribuir com desenhos novos. Em troca, cada colaborador ganha R$ 30 por par vendido com a sua arte. "O interessado tem de respeitar o nosso briefing, o que requer que o adesivo esteja no tamanho correto e tenha por trás um conceito de moda. Qualquer artista pode expor a sua arte nos tênis", afirma.

Por enquanto, os sócios, que compram os calçados de fábricas em São Paulo e no Sul, não pretendem desenvolver uma planta própria. "É mais barato terceirizar do que produzir. Vamos continuar com as parcerias até o momento em que elas não conseguirem mais oferecer o produto da maneira que queremos. Buscamos inovações constantemente", explica Miguel.
Fonte: Terra

Estudo na França revela que Coca-Cola e Pepsi contém álcool

Você não ficaria bêbado, nem corre o risco de ter a carteira de habilitação apreendida, mas ingere uma pequeníssima porção de álcool toda vez que toma refrigerantes como Coca-Cola ou Pepsi. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Consumo (INC) da França, divulgado nesta quinta-feira (28/06), revelou que há 0,001% de álcool em cada litro dessas bebidas.

"É possível mesmo que vestígios de álcool apareçam do processo de produção, com base na nossa receita secreta", admitiu Michel Pepin, diretor científico da Coca-Cola na França, disse à emissora de televisão nigeriana "Channels TV". Ele insistiu, entretanto, que a bebida continuará a ser reconhecida como não alcoólica por governos em todo o mundo.
Um porta-voz da Pepsi concordou que "alguns refrigerantes podem conter vestígios de álcool por causa dos ingredientes usados, embora a receita da Pepsi não tenha álcool". A justificativa dada por ambas às empresas ao canal é de que, durante a fermentação de determinadas substâncias, são produzidas quantias mínimas de álcool.

Os cientistas testaram 19 marcas de refrigerantes, segundo consta na edição mais recente da "60 Million Consumers", revista francesa que publicou o estudo da INC. As únicas fabricantes que não tiveram nenhum traço de álcool encontrado são mais baratas e populares, e consequentemente menos conhecidas, encontradas apenas em supermercados da França.
Apesar de no Brasil esse resultado se tratar de mera curiosidade, os resultados deixaram milhões de pessoas preocupadas do outro lado do planeta, pois algumas religiões, como o islamismo, proíbem o consumo de álcool.

O primeiro anúnco de carro

O site BuzzFeed publicou nesta quinta-feira o primeiro anúncio de automóveis do mundo. Segundo o site, a propaganda, divulgada na revista Scientific American em 1898, mostra um veículo da Winton Motor Carriage, uma das pioneiras na fabricação de automóveis nos Estados Unidos.
O anúncio trazia os dizeres: "aposente seu cavalo". A publicidade informava que por US$ 1 mil o comprador podia adquirir uma carruagem motorizada com velocidade entre 3 e 20 milhas por hora (4 km/h a 32 km/h). Atualmente as montadoras investem alto em propaganda e em lançamentos de veículos para conquistar os consumidores.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Site lista melhores comerciais de 2012 no mundo

O site adweek divulgou os  melhores comerciais entre os centenas de milhares produzidos ao redor do mundo que participaram do Film Lion or Film Craft Lion. A lista possui propagandas de ar-condicionado, joalheria, TVs por assinatura, entre outros. Segundo a publicação, 5.195 vídeos participaram da seletiva final.

1- Chipotle -A animação mostra uma família que vive na fazenda e vê tudo se transformar na indústria. Ao som de The Scientist, a mensagem no final do vídeo pede para que as pessoas "cultivem um mundo melhor".
2- Canal+ - O vídeo começa com a gravação de uma cena de cinema interrompida por um tapete de urso, que trabalho como diretor. Durante o vídeo o animal dirige, edita e trabalha nas cenas e afirma adorar tudo relacionado a cinema. No final ele aparece como um tapete na sala assistindo um filme.
3- The Guardian - O vídeo feito pelo jornal The Guardian utiliza uma história infantil para ilustrar a participação da população nos assuntos da atualidade. No vídeo, para se defender três porquinhos em forma de humanos matam um lobo que tenta invadir casa onde moram pela chaminé. Os porquinhos então vão ser julgados e manifestações começam a ser feitas por meio de sites ou redes sociais.
4- Procter & Gamble - O vídeo traz a mensagem de que ser mãe é o trabalho mais difícil e também o melhor do mundo. As imagens mostram mães em alguns locais do mundo como Estados Unidos, China e Brasil acordando seus filhos e levando para aula, acompanhando uma rotina de treinos e ajudando na recuperação. Depois o vídeo mostra as crianças já bem sucedidas como atletas conquistando a vitória nas Olimpíadas de Londres e comemorando junto com as mães.
5- Lurpak Butter - A propaganda de uma manteiga mostra como ela pode ser utilizada em diversos alimentos e como as pessoas que cozinham a utilizam.
6- DirecTV -Este comercial de uma TV por assinatura tem como estrela o ator Charlie Sheen. No vídeo o ator é citado diversas vezes e o locutor afirma que as pessoas só vão poder se divertir junto ao astro se assinarem a TV por assinatura.
7- Coordown Onlus - O comercial de cartões de crédito resolveu fazer uma homenagem e utilizou um portador de síndrome de down no lugar da participação de outro ator no dia 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down.
8- Doritos - O comercial de um salgadinho mostra um mexicano campeão em arremessar o alimento como se fosse uma arma. Ele alcança títulos e a riqueza com isso, mas quando perde uma final ele vê sua vida desmoronar. Com sua mulher o abandonando e expulsando de casa ele cai na bebida, mas no final termina por cima, recuperando a fama de bom arremessador.
9- Hahn Superdry - O comercial de cerveja mostra um processo de produção diferente com uma música animada de fundo, participação de pessoas de academia, carros e até animais.
10- BGH Ar-Condicionados - Uma sequência de propagandas de ar-condicionado mostra pais envergonhando os filho na frente de amigos por fazerem tudo apenas com roupa de baixo por não aguentarem o calor, A mensagem, é claro, afirma que apenas com ar-condicionado isto não vai acontecer no verão.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Estudo encontra corante cancerígeno na Coca-Cola

Um estudo divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), nesta terça-feira (26), mostra que as latas do refrigerante Coca-cola vendidas no Brasil têm a mais alta concentração da substância 4-metil imidazol (4-MI), que, em altas quantidades, poderia levar ao câncer.As latinhas analisadas no país apresentaram 267 mg de 4-MI por 355 ml de refrigerante. A substância é usada na fabricação do corante caramelo. Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas por quilo)”.
O valor encontrado nas latinhas brasileiras está abaixo do limite da Anvisa, mas é o mais alto entre os países analisados. O Quênia fica em segundo lugar, com 177 mg de 4-MI por 355 ml, seguido por Canadá (160 mg), Emirados Árabes Unidos (155 mg), México (147 mg), Reino Unido (145 mg), Estados Unidos (Washington - 144 mg), Japão (72 mg) e China (56 mg).

A pesquisa foi feita pelo mesmo instituto de pesquisas que, em março fez o mesmo alerta para a substância em latinhas de refrigerante encontradas na Califórnia. Depois disso, a Coca-cola alterou sua fórmula e a taxa de 4-Mi local caiu para 4 mg por 355 ml.
Fonte: Globo.com

quarta-feira, 20 de junho de 2012

McDonald’s assume diferença entre fotos de campanha e produtos nas lojas

Hambúrguer, picles, cebola, duas fatias de queijo, mostarda e catchup, todos os ingredientes suculentos e organizados. Mas é tudo pose para foto. Quando você abre a caixinha, o lanche é menor, parece menos apetitoso, o pão tem buraquinhos e você mal vê todos aqueles elementos do cartaz.
E dessa vez, o McDonald’s assumiu que suas fotos publicitárias são mesmo diferentes dos sanduíches comprados em suas lanchonetes. No entanto, a diretora de Marketing do McDonald’s Canadá, Hope Bagozzi, diz que os ingredientes utilizados para criar as imagens das campanhas são os mesmos dos sanduíches vendidos.
Segundo o fotógrafo Neil, do estúdio Watt Internacional, responsável pelo merchandising da rede há sete anos, a intenção é "mostrar todos os ingredientes na foto, diferentemente das lojas em que os ingredientes estão todos alinhados, nós temos que organizar de forma diferente para revelar todos os elementos”.
O vídeo, divulgado pela rede ontem, também mostra os retoques feitos com Photoshop para melhorar aspecto dos alimentos.
Fonte: Terra

terça-feira, 19 de junho de 2012

Anúncio mais caro do mundo


Um anúncio feito em parceria entre a empresa de paraquedismo Skydive Dubai e a representante de bebida energética Go Fast! é o mais caro do mundo. De acordo com a publicação britânica Daily Mail as marcas gastaram US$ 500 por segundo com o anúncio.

Além da instalação de um outdoor em frente ao edifício Burj Khalifa, em Dubai, considerado o mais alto do mundo, o gasto maior da publicidade foi com um piloto de jetpack, que fez um voo ao redor do cartaz, que durou entre 20s e 30s - e cada segundo de voo saiu por aproximadamente R$ 1 mil. Ainda de acordo com o jornal inglês, se o piloto de jetpack voasse todos os dias em um mês, o anúncio sairia por US$ 1,3 bilhão, cerca de R$ 2,7 bilhões.
Fonte: Terra

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Coca-Cola é condenada por erro em sorteio de carro

A Coca-Cola foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a pagar uma indenização por danos morais de R$ 10.400 a uma cliente de Pindamonhangaba, no interior do Estado, que participou da promoção "Kuat dá tudo para você" e ganhou um prêmio de R$ 1.000, mas foi informada erroneamente pela empresa de que teria ganhado um carro de cerca de R$ 50 mil. A empresa ainda pode recorrer da decisão.

Segundo decisão do tribunal, a cliente alegou que foi exposta a vexame público após ser informada de que teria ganhado o carro e ser surpreendida com a notícia de que não era vencedora apenas do prêmio de R$ 1 mil uma semana depois, quando entrou na Justiça.

Em decisão de primeira instância, o juiz da comarca de Pindamonhangaba deu ganho de causa à empresa e afirmou que a Coca-Cola tentou fazer um acordo com a consumidora e pagar R$ 15 mil, mas o valor foi rejeitado, pois ela buscava ganhar o carro e uma indenização de R$ 114 mil por danos morais. O juiz entendeu que não havia obrigação de a empresa de pagar o prêmio já que a consumidora não foi a vencedora do sorteio do carro e também afirmou que não havia presença de fraude.

A consumidora recorreu e o tribunal alterou a decisão lhe dando ganho parcial afirmando que a compradora sofreu prejuízo pelo desconforto experimentado e que deveria ser compensado com o pagamento de dano moral. No entanto, o relator do processo considerou que não deveria ser pago o valor do carro, uma vez que a consumidora não foi a ganhadora do sorteio, e condenou a empresa ao pagamento de R$ 10.400. Procurada, a Coca-Cola afirmou que não vai se manifestar sobre a decisão.

domingo, 10 de junho de 2012

Mensagem sob medida

A diversidade cultural brasileira aliada à dimensão continental do território estimula o processo de regionalização das campanhas publicitárias no país. A tendência, entendem especialistas, deve se acelerar e ganhar revelância devido ao crescimento econômico maior fora dos grandes centros e á necessidade cada vez mais clara de marcas, produtos e empresas atuarem e se comunicarem de acordo com as peculiaridades de cada canto do Brasil.
 O Brasil tem muitas diferenças regionais, climáticas, culturais e, à medida que as empresas entendem isso na comunicação e no marketing, têm resultados bastente satisfatórios.
Linha de comunicação de marcas como Polar, Tim e Unimed valoriza elementos da cultura gaúcha. O Brasil é o 37º do ranking mundial de investimento per capita em comunicação com US$ 98 por habitante. Os estados do Rio e São Paulo puxam a média nacional para cima e chegam a US$ 179. Se as duas unidades da federação fossem desconsideradas, o indicador brasileiro se reduziria para US$65 e o país cairia para a 76 posição.

Adaptado de Zero Hora.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pesquisa de Marketing

As organizações cada vez mais precisam conhecer as necessidades dos clientes para desenvolver sua capacidade produtiva, ampliando seu mercado e conseqüentemente, sua lucratividade através da correta aplicação dos resultados obtidos pela pesquisa de marketing. “A pesquisa de marketing corresponde à elaboração, à coleta, à análise e à edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada pela empresa”. (KOTLER, KELLER, 2006)

Através das informações coletadas pelas empresas, pode-se gerenciar os problemas encontrados na pesquisa transformando os dados encontrados em oportunidades para a empresa. A pesquisa de marketing faz parte do sistema de informação da empresa e visa coletar dados pertinentes e transformá-los em informações que venham a ajudar os executivos na solução de problemas. Freqüentemente os profissionais de marketing encomendam pesquisas para identificar problemas ou oportunidades através de pesquisas de mercado, teste de preferência de produto, satisfação de clientes, previsão de vendas ou para avaliar uma propaganda.

A pesquisa de marketing é a função que conecta o consumidor, o cliente e o público ao profissional mercadológico através de informações que usadas para identificar e definir oportunidades e problemas, para gerar, refinar e avaliar ações de mercado para monitorar o desempenho organizacional para melhorar a compreensão do marketing como processo. A pesquisa de marketing especifica a informação requerida para abordar essas questões, formula o método para coletar informações, gerencia e implementa o processo de coleta de dados, analisa os resultados e suas implicações (KOTLER, KELLER, 2006). As investigações são de suma importância para as organizações, neste sentido por meio de pesquisas são determinados quais caminhos a empresa deve seguir, focando seu produto no cliente/mercado.

O profissional de marketing avalia as necessidades através das informações coletadas sobre os clientes, concorrentes e outras forças de mercado. Com o grande volume de concorrentes hoje existentes no mercado, torna-se cada vez mais necessário a elaboração de uma pesquisa de marketing. Kotler, Keller (2006), classificam a pesquisa de marketing em dois tipos: (1) Para identificar problemas e (2) para solução de problemas. A pesquisa para identificar problemas serve para a averiguação de problemas que não estão expostos e que poderão surgir futuramente e a pesquisa para solução dos problemas será usada para resolver os problemas encontrados da pesquisa anterior. Qualquer uma das pesquisas são importantes para as empresas, pois através dos resultados obtidos, elas podem estudar a melhor estratégia para poder alcançar seus objetivos.

A pesquisa de marketing é a entrada de informações para a tomada de decisões, porém, apenas realizar a pesquisa não garante o sucesso, mas sim o uso correto da pesquisa que leva a empresa a conquistas.

Referências:
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo. Pearson, 2006.